MRV (MRVE3): mesmo com prejuízo líquido de R$ 812 milhões, ação salta mais de 10% em dois dias; vale a pena investir?

A MRV (MRVE3) apresentou os resultados do segundo trimestre (2T25) na última terça-feira (13), e trouxe números piores do que o mercado já projetava.
A construtora reportou prejuízo líquido de R$ 812 milhões, acima da perda de R$ 628 milhões estimada pelo consenso e muito distante do prejuízo de R$ 71 milhões registrado no mesmo período de 2024.
A companhia também reportou Ebitda ajustado de -R$ 322 milhões, uma queda de 210% na comparação com o mesmo período de 2024.
Outra linha do balanço que chamou a atenção foi a dívida líquida. No período, a dívida chegou aos R$ 6,1 bilhões no trimestre, implicando em um índice de Dívida Líquida sobre Patrimônio Líquido (DL/PL) de 103%.
Mas apesar dos números fracos, as ações da MRV (MRVE3) saltaram 10,48% nos dias seguintes ao balanço.
À primeira vista, a resposta do mercado ao balanço parece não fazer sentido e nesse contexto a dúvida de muitos investidores é:
Alta de MRVE3 sinaliza oportunidade de compra ou ‘risco escondido’?
O BTG Pactual estava entre os que acreditavam que a MRV reportaria números mais fracos neste trimestre. No Guia de Resultados do 2T25, o banco já havia apontado suas expectativas para a construtora, bem como outros pares do setor.
Entretanto, de acordo com os analistas da casa, o sentimento misto do mercado pode ser explicado pelo fato de a companhia ter apresentado resultados positivos na operação do Brasil e prejuízo na divisão norte-americana.
O maior impacto do balanço da MRV veio do impairment (perda contábil por redução do valor de ativos) de US$ 144 milhões na Resia, braço da companhia nos EUA.
Contudo, os analistas avaliam que o dado mais importante do segundo trimestre da companhia foram as operações no Brasil. Por aqui, a MRV registrou uma Margem Bruta de 33%, crescimento de 4,3% em relação ao 2T24.
A receita líquida de R$ 2,7 bilhões foi 18% superior ao registrado no mesmo período do ano passado e 6% acima das expectativas do banco.
Da mesma forma, o lucro bruto ajustado de R$ 889 milhões representou um crescimento de 31% na comparação anual e 7% superior às projeções.
Além do resultado positivo nas operações do Brasil, o banco avalia que na Resia “o pior já passou, pois o grande prejuízo do 2T25 contempla todos os projetos que serão entregues entre 2025 e 2026”.
Ainda segundo os analistas, a companhia negocia a 0,9 vezes Preço sobre Valor Patrimonial por Ação (P/VPA), o que é considerado um bom patamar de entrada.
Por conta desse cenário, o BTG Pactual manteve a recomendação de compra das ações da MRV (MRVE3), divulgada previamente no Guia de Resultados do 2T25.
Mas além da construtora, o banco fez projeções para o resultado de outras 12 empresas do setor e mais de 100 companhias listadas na bolsa brasileira.
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RETA FINAL DO 2T25: CONFIRA EM QUAIS EMPRESAS INVESTIR
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