Não é o tarifaço de Trump, IOF e nem Copom: este outro evento pode mexer com a bolsa brasileira até a metade de agosto

O segundo semestre mal começou, mas o mercado brasileiro já foi testado por uma série de acontecimentos que têm gerado movimentações intensas na bolsa.
Entre os episódios mais recentes está o tarifaço de Donald Trump sobre os produtos brasileiros vendidos nos Estados Unidos. O presidente definiu que, a partir de 1º de agosto, haverá uma taxa de 50%. Embora a provocação ainda esteja em negociação, foi suficiente para gerar incertezas no Ibovespa.
Outro tema que tem causado volatilidade nos mercados e voltou à tona nesta semana foi o aumento do IOF. Antes vetado pelo Congresso, a decisão foi retomada pelo STF e validada pelo ministro Alexandre de Moraes.
O resultado já era esperado: a bolsa brasileira abriu o pregão da última quinta-feira (17) no negativo. No entanto, ao longo do dia, registrou uma virada com tímida alta de 0,04%.
No final deste mês, também há mais um fator que deve movimentar a bolsa: a Super Quarta, com decisão de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos.
Não se espera nenhuma surpresa nesse Copom e a Selic provavelmente continuará em 15% ao ano. Ainda assim, o tom do comunicado do Banco Central pode ditar os ânimos dos investidores por dar sinais de como está a economia e quando começará o ciclo de cortes dos juros.
Ou seja, não faltam motivos que podem influenciar o sobe e desce dos mercados. Mas esses três acontecimentos não são os únicos que o investidor precisa ficar de olho nas próximas semanas. Isso porque existe um outro evento que já se aproxima e pode gerar volatilidade na bolsa brasileira.
Trata-se de um período em que o mercado todo fica atento para buscar oportunidades com potencial lucrativo interessantes e fugir de teses que não valem a pena ter no portfólio – entenda a seguir.
Este evento pode revelar boas oportunidades para investir na bolsa
Sem mais delongas, o evento que pode movimentar os mercados é a temporada de resultados do 2º trimestre de 2025.
As empresas brasileiras começarão a divulgar os balanços do período de abril a junho na próxima semana. E essa “maratona” de publicações se estende até a metade do mês de agosto.
Ou seja, serão pouco mais de duas semanas com uma infinidade de números financeiros e operacionais que devem ficar no radar dos investidores.
Isso porque a temporada de balanços costuma funcionar como um “raio X” das empresas.
Esses resultados mostram a saúde financeira de cada uma delas a partir de dados de crescimento, de como as companhias reagiram ao cenário macroeconômico, quais foram os custos no período e vários outros indicadores que demonstram qual é a realidade dessas instituições.
A depender da surpresa positiva ou negativa dos investidores, os balanços se refletem diretamente nas cotações das ações. E é justamente por isso que é preciso estar preparado para saber “surfar” possíveis oportunidades ou buscar se antecipar a algumas “ciladas”.
Pensando em ajudar nesse processo, os analistas do BTG Pactual criaram um guia que reúne as principais informações necessárias para acompanhar os resultados do 2º trimestre de 2025.
Trata-se de um material que compila as projeções para mais de 120 empresas da bolsa, distribuídas em 15 diferentes setores, como commodities, financeiro, varejo e saúde, por exemplo.
O objetivo é mostrar as expectativas do banco para que o investidor pessoa física saiba o que esperar de cada companhia e como se posicionar para buscar retornos atrativos.
Para isso, o Guia da Temporada de Resultados do 2T25 apresenta:
- Um calendário com as datas de divulgação de cada balanço;
- As estimativas de receita líquida, Ebitda e lucro líquido de cada empresa;
- Uma comparação dos resultados do 1T25 (base trimestral) e do 2T24 (base anual);
- E as recomendações atualizadas para as ações: comprar, vender ou ficar neutro.
Como dito anteriormente, esse material foi criado pela equipe de análise do maior banco de investimentos da América Latina. Porém, é possível conferi-lo de graça como leitor do Money Times.
Devido à alta busca do mercado sobre informações dos balanços, nossa equipe conseguiu acesso a esse guia e disponibilizou como uma cortesia para qualquer investidor interessado (veja como fazer o download aqui).
VEJA COMO SE PREPARAR PARA OS BALANÇOS DO 2T25 COM ESTE GUIA GRATUITO
Resultados da Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) no 2T25 podem balançar o Ibovespa; o que esperar?
Dois dos resultados que costumam ser bastante aguardados em todas as temporadas são os da Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3), as maiores empresas da bolsa.
Por terem um peso significativo no principal índice de ações, o Ibovespa, os números das companhias costumam influenciar nas cotações do mercado.
Portanto, apenas para dar um “spoiler” desse guia criado pelo BTG, veja algumas estimativas para os balanços das duas empresas:
- Petrobras – divulgação em 7 de agosto: a petroleira pode sofrer uma queda de até 51,7% no lucro líquido em relação ao trimestre anterior, a R$ 17 bilhões.
- Vale – divulgação em 31 de julho: a mineradora pode registrar um encolhimento do Ebitda em 15,6% em relação ao ano anterior, a R$ 17 bilhões.
Além desses indicadores, os analistas revelaram as expectativas para outros números importantes dos balanços e, mais do que isso, disseram se é hora de comprar, vender ou ficar neutro sobre esses papéis.
Mas a Vale e a Petrobras são apenas duas das empresas que fazem parte do guia. Como dito anteriormente, a equipe de análise reuniu tudo que é preciso saber para se preparar para os resultados de outras 120 companhias da bolsa.
E a boa notícia é que é possível acessar esse material de forma totalmente gratuita.
O processo para conferir o Guia da Temporada de Resultados do 2T25 é muito simples: basta clicar neste link ou no botão abaixo. Trata-se de uma cortesia para todos os leitores desta matéria.
GRATUITO: VEJA O GUIA DOS BALANÇOS DO 2T25 AQUI
DISCLAIMER: Este material não tem relação com objetivos específicos de investimentos, situação financeira ou necessidade particular de qualquer destinatário específico, não devendo servir como única fonte de informações no processo decisório do investidor que, antes de decidir, deverá realizar, preferencialmente com a ajuda de um profissional devidamente qualificado, uma avaliação minuciosa do produto e respectivos riscos face a seus objetivos pessoais e à sua tolerância a risco (Suitability).