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“Nunca dá em nada”: Concorrente da B3 (B3SA3) não deve sair do papel, segundo analista

12 mar 2024, 17:06 - atualizado em 12 mar 2024, 17:06
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Para Felipe Miranda, da Empiricus Research, monopólio da bolsa brasileira é difícil de ser quebrado; perspectiva para ação da B3 (B3SA3) é de alta (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

Na semana passada, o jornal O Globo publicou, na coluna de Lauro Jardim, que o Mubadala, fundo soberano dos Emirados Árabes, planeja montar, no Rio de Janeiro, uma Bolsa de Valores para concorrer com a B3 (B3SA3).

A concorrência viria para operar em todos os mercados, como ações, derivativos e câmbio, com início previsto para o segundo semestre de 2025. 

Isso seria uma “bomba” para o mercado financeiro nacional e, especificamente, para as ações da B3?

Bem, para Felipe Miranda, CIO da Empiricus, não. Ele comenta as especulações e afirma que elas são recorrentes ao longo dos anos. Em suas palavras:

“Sempre há essa conversa e nunca dá nada.“ 

Felipe é economista pela USP e mestre em finanças pela FGV. Como fundador da Empiricus Research, acompanha o mercado de forma meticulosa há 15 anos. Assim, não é a primeira vez que vê estes rumores de concorrentes para a B3 no mercado chegarem e partirem sem qualquer ameaça concreta.

Para que a entrada de uma nova bolsa no mercado se concretize, a tarefa não é fácil. Existe uma grande complexidade de negócio e necessidade de capital investido. Algo que desafiou e acabou por anular os planos das antigas possíveis concorrentes.

No momento, os únicos competidores possíveis estão no exterior e abocanham uma parcela muito pequena de empresas e investidores brasileiros. Por isso não são de fato uma ameaça. Assim, a B3 se consolida como um monopólio difícil de ser quebrado, conquistado após várias fusões e aquisições. 

Hoje, todas as negociações com ações, derivativos e títulos de renda fixa realizados no mercado brasileiro passam pela empresa que, em 2023, totalizou um lucro líquido de R$4,1 bilhões.

Como a única bolsa de valores do país, a B3 (B3SA3) tem base de clientes sólida e uma infraestrutura estabelecida. Isso se traduz em uma fonte estável de receita por meio de taxas de negociação, listagem de empresas e serviços de compensação e liquidação.

Além disso, como não enfrenta competição direta, a empresa pode estabelecer preços e políticas que maximizam seus lucros e retornos para os acionistas. 

Apesar de ter registrado queda de 3,2% no pregão após o anúncio, a redução no valor das ações, que já cai 10% no ano, não teve apenas a ver com os rumores da possível concorrente. 

Resultado fraco conduziu queda da B3 (B3SA3)

O fato mesmo é que a empresa apresentou um resultado fraco no último balanço, o que já era esperado devido ao último semestre de 2023, que foi aquém das expectativas.

Os principais motivos foram os custos elevados e o declínio no volume de transações, com queda de 25% na negociação de ações.

Um contexto que, à primeira vista, pode ser desanimador ao investidor, mas, para quem tem um olhar mais atento, conduz a uma perspectiva ligeiramente mais otimista

É o que acreditam os analistas da Empiricus Research, casa de análises pertencente ao grupo BTG Pactual, que olham com esperança para o futuro da empresa e acreditam que pode haver um descompasso entre fundamentos e preço atual.

Apesar desta queda de volume de transações, é preciso analisar que qualquer sinal de melhora na percepção de mercado sobre as ações pode beneficiar a B3. 

ACESSE AQUI O RELATÓRIO COM A ANÁLISE COMPLETA SOBRE A B3

A empresa ganha de forma direta no ambiente de queda de juros, que vem se consolidando e pode ser confirmado mais uma vez no próximo dia 20 de março, em que será realizada nova reunião do Copom (Comitê de Política Monetária).

Assim, à medida que a Selic cai, prevê-se o aumento do volume negociado em Bolsa — a principal variável para o negócio da B3 (B3SA3). Com mais pessoas em busca de alternativas aos títulos indexados, a B3 tende a melhorar seus resultados com o aumento das transações.

Além disso, a B3 apresentou evolução em outros segmentos. No mesmo período, houve um crescimento de 25% no segmento de Balcão,  impulsionado pela maior movimentação no Tesouro Direto. A área de financiamento também cresceu 28% e a divisão de tecnologia, dados e serviços expandiu 11%. 

B3 (B3SA3): queda representa oportunidade? 

Para Felipe e seu time de analistas, a queda no valor das ações pode representar uma verdadeira oportunidade ao investidor de comprar B3SA3 por um valor consideravelmente baixo.

Apesar da recente desvalorização, a B3 representa uma oportunidade estratégica de investimento para capturar uma possível melhoria no apetite por risco no Brasil. Afinal, como dissemos, quanto mais pessoas comprando e vendendo ações na Bolsa, mais a empresa ganha.

Ou seja, para a Empiricus, é um bom momento para investir na B3 (B3SA3).

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Seus papéis ganharam um alerta de compra dos analistas da Empiricus e figuram como uma recomendação da carteira mensal de ações.

Trata-se de um portfólio diversificado, com as 10 melhores ações para comprar no momento. A carteira combina vários setores para buscar melhores resultados com os menores riscos.

A ação da B3 (B3SA3) é uma das recomendações da carteira mensal. Ela representa apenas 5% do portfólio indicado para o mês, junto de outras opções diversificadas para você buscar lucros em diversos setores. 

A carteira, divulgada mensalmente, foi criada em novembro de 2023 e desde então já acumula alta de 19,4%.

Todos os meses, os analistas garimpam o mercado e buscam oportunidades dentro das mais de 400 empresas listadas, avaliando os melhores potenciais de lucro. 

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