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O que são as parachains da Polkadot (DOT) e como elas podem potencializar o desenvolvimento de soluções em DeFi, NFTs e games

13 maio 2022, 11:00 - atualizado em 13 maio 2022, 8:32
Polkadot DOT
Criar blockchains interoperáveis com o mesmo nível de segurança da rede principal é a proposta inovadora da Polkadot – entenda  (Imagem: Unsplash/Quantitatives)

Se o surgimento da blockchain com a criação do Bitcoin (BTC) foi o primeiro passo no desenvolvimento de redes descentralizadas e a criação da Ethereum (ETH) foi o segundo, pode-se dizer que as parachains da Polkadot (DOT) são o terceiro estágio nesse denso universo dos criptoativos.

Antes de continuar, vale relembrar o conceito de blockchain: trata-se de uma cadeia de blocos criptografados que possibilita a existência das criptomoedas e registra todas as transações realizadas com esses ativos, atuando como um “livro-razão” público e imutável. Dentro da blockchain é possível desenvolver projetos nos ramos de DeFi, NFTs, games e diversas outras aplicações. 

A inovação trazida pela Polkadot é que, através das suas parachains, a rede consegue conectar todas as blockchains desenvolvidas no mesmo ecossistema, tornando-as interoperáveis. 

Lançadas no final do ano passado, as parachains fazem parte de um promissor projeto da rede Polkadot e podem representar um grande avanço no ecossistema cripto. Para se ter uma dimensão do impacto dessa inovação, o entusiasmo quanto a essas “blockchains paralelas” fez com o que token nativo DOT atingisse uma máxima histórica em novembro de 2021, chegando a ser negociado a US$ 53,88, segundo o CoinMarketCap. 

A criptomoeda da Polkadot pode ser negociada em exchanges, como a BitcoinTrade, plataforma de compra e vendas de ativos digitais que permite aplicações a partir de R$ 20,00. Para saber mais sobre a exchange e diversificar as suas aplicações com DOT e outras criptos, basta clicar aqui

A seguir, você entenderá mais sobre as parachains, qual o seu potencial e como você pode se posicionar nessa nova tecnologia. 

O que são as parachains?

As parachains são como blockchains construídas “em cima” da rede Polkadot, que compartilham seus níveis de segurança e podem interagir e compartilhar informações entre si

Por estarem todas baseadas em uma rede principal, a conexão entre cada uma das parachains é facilitada, trazendo mais escalabilidade para a Polkadot. As redes funcionam em paralelo, todas com base na mesma tecnologia, sendo interoperáveis

Como uma das vantagens de terem uma mesma “base” por trás, as parachains delegam todos os seus consensos e cálculos de segurança para a rede principal, tornando-se mais rápidas, baratas e livres de congestionamento ‒ diferenciais claros em relação à rede Ethereum. 

Dentro da Polkadot é possível criar blockchains customizadas de acordo com os objetivos dos desenvolvedores por trás dos projetos. Por serem mais baratas e acessíveis, as parachains potencializam o desenvolvimento de aplicações nos ramos de DeFi, NFTs, games e uma infinidade de outros projetos – afinal, não é preciso pagar altas taxas e lidar com uma rede lenta para criar novas soluções, como ocorre na Ethereum. 

É importante dizer que cada parachain funciona como um ecossistema único, com autonomia e regras de governança específicas, tendo, inclusive, a possibilidade de criar o próprio token nativo

Por ser uma rede bem concorrida, a Polkadot possui um competitivo sistema para implementação das parachains, ou seja, não basta apenas criar uma parachain e colocá-la para rodar na rede. Há apenas 100 “lugares” (slots) disponíveis dentro da blockchain principal e para que um determinado projeto possa integrá-la, ele precisa participar de um leilão.  

Como funcionam os leilões de parachains?

Os leilões servem como filtros para selecionar os projetos mais promissores e apoiados pela comunidade cripto. Os participantes precisam dar lances em DOTs, o token nativo da Polkadot, nos projetos em que desejam obter um slot.

O projeto ganhador tem o direito de ocupar um slot dentro da rede durante dois anos. Nesse período, os DOTs usados para o leilão são travados na blockchain, em staking. A cada três meses, tokens DOT são distribuídos aos patrocinadores do projeto como forma de recompensa.

Após o período de “aluguel”, é necessário que o projeto realize um novo leilão para continuar sendo uma parachain da Polkadot por mais dois anos. Caso ele não consiga lances suficientes, o slot é aberto para outro projeto. 

VEJA AQUI COMO NEGOCIAR DOT DE FORMA FÁCIL E SEGURA

Por ter uma maior concorrência e regras de governança mais rígidas, a Polkadot acaba tendo mais barreiras de entrada para projetos que querem se desenvolver dentro de sua blockchain. Por isso, foi criada a rede canária Kusama, uma “versão de teste” da Polkadot.

Para saber mais sobre as parachains, você pode assistir ao Cripto Morning, live matinal do canal do Youtube da BitcoinTrade, com entrevista exclusiva com o fundador da comunidade brasileira da Polkadot, Lauro Gripa: 

O que é Kusama e qual a sua relação com as parachains da Polkadot?

Na prática, a Kusama é uma cópia da Polkadot, porém com maior liberdade para experimentação, governança mais flexível, alta velocidade de processos e menores custos. A Kusama funciona como uma rede teste para aqueles projetos que querem se integrar à rede Polkadot posteriormente. 

Esta blockchain-teste é um terreno fértil para projetos inovadores de cripto que querem validar as suas ideias e ainda estão em fase de construção. Lá, qualquer recurso pode ser testado amplamente antes que os desenvolvedores se inscrevam para o leilão para se tornar uma parachain oficial da Polkadot. 

Tal como a rede original tem a DOT, a Kusama também tem o seu próprio token nativo: o KSM, que funciona como meio de pagamento das taxas da blockchain e também como token de governança – ou seja, os detentores do ativo têm poder de voto em propostas de mudanças e melhorias na rede. 

A BitcoinTrade é uma das exchanges brasileiras que tem o KSM listado em seu portfólio dentre os mais de 35 criptoativos disponíveis. Para abrir a sua conta gratuita e começar a negociar tanto KSM como DOT, você pode acessar esta página

Acala: uma das parachains da Polkadot

A Acala Network foi o primeiro projeto a vencer um leilão de slots de parachain da Polkadot. Trata-se de uma plataforma de contratos inteligentes, compatível com a Ethereum, que funciona como um hub de finanças descentralizadas (DeFi), oferecendo serviços e ferramentas como:

  • Uma stablecoin descentralizada pareada ao dólar: o Acala Dollar (aUSD);
  • Uma DEX (exchange descentralizada) que viabiliza a compra e venda de todos os tokens nativos de parachains da Polkadot e permite a negociação cross-chain (entre blockchains);
  • Derivativos de staking

Ou seja, posicionando-se em Acala, você acaba se posicionando numa miríade de soluções DeFi.

Uma das vantagens da rede Acala é que as taxas cobradas são extremamente baixas, principalmente em comparação ao Ethereum. Além de usar os tokens nativos do protocolo, o aUSD e o ACA, os usuários também podem fazer uso de wrapped tokens para pagar as gas fees (tarifas). 

Esta parachain funciona em um mecanismo cross-chain: é preciso fazer uma bridge (ponte) para levar ativos de outra rede para a Acala e, assim, poder usar outros tokens, como DOT, BTC, ETH, USDT e USDC. 

Como se posicionar em parachains?

A inovação trazida pela Polkadot e por suas parachains representa um avanço relevante no mundo cripto, mas o projeto ainda é relativamente novo e precisa ser aprimorado em diversos aspectos. Para quem pretende se posicionar nesse mercado, é importante continuar pesquisando e acompanhando as movimentações. 

Através da BitcoinTrade é possível fazer isso de forma prática e segura, abrindo uma conta gratuita e aplicando a partir de R$ 20,00. 

Para saber mais, basta clicar no botão abaixo:

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Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduanda na ESPM. É coordenadora de marketing do Seu Dinheiro e do Money Times. Entrou para o mercado financeiro inesperadamente e está sempre disponível para falar sobre inovação, criatividade e cultura pop.
Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduanda na ESPM. É coordenadora de marketing do Seu Dinheiro e do Money Times. Entrou para o mercado financeiro inesperadamente e está sempre disponível para falar sobre inovação, criatividade e cultura pop.