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Precisamos falar sobre o balanço da Weg (WEGE3): o que esperar dos resultados da multinacional brasileira que valorizou 17.600% desde o IPO

19 jul 2022, 14:00 - atualizado em 19 jul 2022, 11:15

Weg (WEGE3)Empresa mantém modelo de negócios resiliente e saúde financeira, mas custos de produção mais altos e volatilidade cambial são pontos de atenção (Imagem: Shutterstock/Montagem: Maria Eduarda Nogueira)

O balanço da catarinense Weg (WEGE3) é um dos mais esperados pelo mercado financeiro. A empresa é bastante popular entre os papéis da B3 e já foi chamada até de “fábrica de bilionários” por ter “produzido” algumas das pessoas mais ricas do mundo.

A expectativa de também se tornar rico investindo nas ações da multinacional acaba contagiando muitos investidores. Afinal, desde seu IPO (estreia das ações na Bolsa), a companhia acumula valorização de mais de 17.000%.

Ou seja: quem investiu R$ 5.900 no papel lá em 2000, hoje poderia facilmente ser milionário.

Mas será que a Weg ainda é “tudo isso”? Será que a empresa ainda guarda bonança para os investidores que estão pensando em comprar o papel agora ou ela “já deu o que tinha que dar”?

Como a multinacional está prestes a divulgar seus resultados do segundo trimestre de 2022 (2T22), é normal que os investidores fiquem com essas dúvidas ainda mais latentes. Pensando nisso, resolvemos nos antecipar e te mostrar quais são os pontos de atenção em WEGE3, tanto os positivos quanto os negativos.

Se você quiser se adiantar, pode clicar no link abaixo e baixar o relatório gratuito com todos os detalhes sobre a Weg e saber qual a recomendação para o papel: compra ou venda.

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Resiliência e saúde financeira jogam ‘a favor’ de WEGE3

Uma coisa é inegável quando olhamos os números de Weg: a empresa é um verdadeiro “motor” de crescimento (com o perdão do trocadilho). Desde 1995, seu crescimento médio de receita é de 18% ao ano.

É importante notar que esse crescimento sempre foi acompanhado de comprometimento com a  rentabilidade e com a saúde financeira. Desde 2016, a companhia gera mais caixa do que dívida bruta.

Atuando principalmente na produção de equipamentos para a indústria, a catarinense fornece a infraestrutura que faz girar muitos setores da economia brasileira e mundial: siderurgia, papel e celulose, petróleo e gás, mineração, entre outros. Além disso, a Weg também tem investido forte em soluções na indústria 4.0, na produção de motores para veículos elétricos e em fontes de energia renováveis.

Isso a coloca como uma forte protagonista das próximas tendências globais, que permeiam as áreas de ESG (sigla para boas práticas nas áreas ambientais, sociais e de governança) e tecnologia.

Além disso, a empresa, por estar presente em 135 países e ter parte dos seus ganhos em dólar, apresenta bastante resiliência. Tanto pela diversificação geográfica quanto pela receita em moeda forte.

No entanto, mesmo com todas esses diferenciais “jogando a seu favor”, a multinacional não está isenta dos desafios macroeconômicos que têm afetado a maioria esmagadora das ações listadas na Bolsa brasileira. Tanto é que, nos últimos 12 meses, a ação caiu 23%.

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Cenário macro e volatilidade do câmbio ‘jogam contra’ a Weg

Em seu último balanço divulgado (1T22), a Weg já mostrou o impacto sentido pelo cenário macroeconômico de escalada inflacionária e alta dos juros.

Em relação ao 1T21, os custos dos produtos vendidos (CPV) subiram 42,7%, aumento ocasionado principalmente pelos preços do aço e do cobre, matérias-primas essenciais para a empresa, e pelas mudanças no mix de produtos. Somado a isso, a empresa ainda reportou aumento de 13,7% nas despesas de vendas, gerais e administrativas.

A política Covid zero da China, que paralisa os negócios no país asiático, também é um fator de pressão para os custos, já que as commodities e o frete costumam subir ainda mais. Outro ponto de atenção são os juros, uma vez que a Weg faz parte considerável de suas vendas de forma financiada.

Por fim, vale também ressaltar que a volatilidade do câmbio pode prejudicar as receitas da multinacional. Quanto mais o real se valoriza frente ao dólar, pior para as exportações.

A dúvida que fica é se Weg é resiliente o bastante para enfrentar essas turbulências e entregar bons resultados para seus acionistas, ou se ela vai perecer, como está ocorrendo com muitas outras companhias listadas em Bolsa.

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O balanço do 2T22 de Weg não é a coisa mais importante que você precisa saber sobre a empresa

Antes que você tome qualquer decisão precipitada em relação a WEGE3, é importante se informar com mais detalhes sobre a empresa, seu modelo de negócios e suas avenidas de crescimento.

A divulgação do balanço é um bom termômetro para avaliar o andamento dos negócios de uma companhia, mas você não deve se basear apenas nele para tomar suas decisões de investimentos. Os resultados são divulgados de forma trimestral e, quem investe pensando no longo prazo, não deve se guiar apenas em resultados que variam a cada três meses.

É por isso que recomendamos que você acesse o relatório gratuito para ver a análise completa sobre a Weg e suas perspectivas. Independente do balanço do 2T22, os fundamentos permanecem os mesmos e são eles que irão dar o “veredito final” sobre a compra ou a venda do papel.

Se você quiser tomar uma decisão bem informada, em prol do melhor desempenho da sua carteira, então basta clicar no botão abaixo para acessar o relatório completo sobre WEGE3:

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Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduanda na ESPM. É coordenadora de marketing do Seu Dinheiro e do Money Times. Entrou para o mercado financeiro inesperadamente e está sempre disponível para falar sobre inovação, criatividade e cultura pop.
Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduanda na ESPM. É coordenadora de marketing do Seu Dinheiro e do Money Times. Entrou para o mercado financeiro inesperadamente e está sempre disponível para falar sobre inovação, criatividade e cultura pop.