Ibovespa CYRE3, CURY3, DIRR3: quais construtoras podem se destacar no 2T25? BTG Pactual responde
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Muito em breve, as principais empresas listadas na bolsa brasileira divulgarão seus balanços do 2º trimestre de 2025 (2T25), marcando o início da temporada de resultados.
Contudo, algumas empresas já estão divulgando suas prévias operacionais. As prévias servem como uma pequena amostra do que se pode esperar dos resultados oficiais, que virão mais adiante.
Em especial, as empresas do ramo de construção civil saíram na frente ao divulgar suas prévias operacionais recentemente. Com destaque para as três empresas de maior valor de mercado do setor, e que são de grande interesse dos investidores em renda variável:
- Cyrela (CYRE3);
- Cury (CURY3);
- Direcional (DIRR3).
Com alto valor de mercado (e presença na carteira teórica do Ibovespa, no caso de Cyrela e Direcional), as ações dessas empresas chamam a atenção por sua sensibilidade ao ciclo de juros e à economia doméstica.
Por sua representatividade e liquidez elevada, costumam estar no radar das recomendações dos bancos e casas de análise, e suas prévias funcionam como um termômetro não só para o setor imobiliário, mas também para o apetite ao risco dos investidores na bolsa.
O time de research do BTG Pactual, maior Banco de Investimentos da América Latina, analisou as prévias operacionais de cada uma delas, e o que é possível antecipar para a temporada de resultados.
Aqui vai um pequeno spoiler: os papéis das três empresas são recomendação de compra dos analistas do BTG Pactual.
Cyrela (CYRE3): ‘Claramente superior’ aos seus pares
As prévias operacionais da Cyrela (CYRE3) no 2T25 foram sólidas, “com vendas e lançamentos apresentando crescimento saudável em relação ao ano anterior e superando nossas estimativas”, segundo os analistas do BTG em relatório publicado no último dia 9 de julho.
O destaque ficou para as vendas líquidas, que somaram R$ 3,26 bilhões. Um aumento de 37% no comparativo anual, acima da estimativa do banco.
“Gostamos do que vimos, já que a Cyrela continuou apresentando um bom desempenho em praticamente todos os segmentos. […] As perspectivas macroeconômicas ainda parecem desfavoráveis para as construtoras de imóveis de médio e alto padrão, mas vemos a Cyrela como uma empresa com desempenho claramente superior”, concluíram os analistas.
Cury (CURY3): Empresa ‘no caminho certo’
A prévia operacional da Cury (CURY3) no 2T25 veio em linha com as expectativas (já positivas) do BTG.
Além de uma alta de 29% nas vendas líquidas no comparativo anual (que ficaram em R$ 2,3 bilhões, um novo recorde para a empresa), os analistas apontam para a sólida geração positiva de caixa da empresa: R$ 103 milhões neste 2º trimestre.
“Esperamos uma reação neutra do mercado aos resultados, mas acreditamos que a Cury está no caminho certo para continuar apresentando resultados superiores. Após um desempenho excelente das ações, o valuation não é mais tão barato […] para 2025, mas mantemos nossa recomendação de compra”, afirmam os analistas em relatório do dia 8 de julho.
Direcional (DIRR3): Expectativa de bons dividendos em 2025
Para a Direcional (DIRR3), as projeções também eram otimistas, e vieram em linha com o esperado. Dentre os destaques, também estão:
- Vendas líquidas: R$ 1,68 bilhão (aumento de 4% no comparativo anual);
- Geração de caixa: R$ 395 milhões no trimestre.
Porém, outro diferencial pode trazer ainda mais atratividade às ações da empresa: há espaço para uma boa distribuição de dividendos ainda na segunda metade deste ano.
“A Direcional já distribuiu R$ 347 milhões em dividendos […] neste ano, e vemos espaço para mais cerca de R$ 500 milhões no segundo semestre de 2025. […] Acreditamos que a empresa está bem posicionada para aproveitar o forte momento do MCMV [Minha Casa, Minha Vida] e esperamos uma boa evolução nos lançamentos, vendas e ROE ao longo de 2025”, afirmam os analistas em relatório da última sexta-feira (11).
Gratuito: Acesse o Guia da Temporada de Balanços do 2T25 do BTG Pactual
Este é apenas um “gostinho” das análises feitas pelo time de research do BTG Pactual, que abrangem dezenas das ações mais relevantes da bolsa.
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