Ibovespa Quanto renderam os fundos de fundos (FOFs) da Empiricus Asset em julho? Confira
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Julho foi um mês controverso para o mercado financeiro. Lá fora, índices como o S&P 500 e o Nasdaq, compostos pelos principais ativos das bolsas de valores globais, tiveram valorizações de 2,17% e 3,73% no período, respectivamente.
Boa parte dessa alta foi puxada pela retomada do otimismo com as big techs e com a tese da inteligência artificial – otimismo esse que “foi capaz de superar a política comercial ruidosa de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos”, explica Lais Costa, analista da Empiricus Research.
Lais e Alexandre Alvarenga, também analista da Empiricus Research, participaram de programa em vídeo sobre a Família FOFs Melhores Fundos, comandado pelo analista Pedro Fiorentino, da Empiricus Asset.
O programa detalha como foi o desempenho da Família FOFs Melhores Fundos em julho, e está disponível no canal da Empiricus Asset no YouTube (assista aqui).
Mas o bom resultado global não se limitou às bolsas norte-americanas. Até mesmo bolsas da Europa renovaram máximas durante o mês, enquanto a China não ficou para trás e divulgou um PIB acima do esperado.
Não à toa, julho foi positivo para os FOFs de estratégia global da Empiricus Asset, com destaque para o Empiricus FOF Melhores Fundos Global, que valorizou 4,03% no período.
As criptomoedas também registraram um ótimo desempenho no mês passado. Vale lembrar que o bitcoin (BTC) disparou 11,57% no período.
Segundo Fiorentino, muito dessa performance positiva dos ativos digitais se deve à aprovação das leis para regulamentação das stablecoins nos Estados Unidos.
“Isso deu uma força inacreditável no mês quando a gente fala de cripto. Temos uma pequena parcela da carteira de SuperPrevidência exposta a ativos alternativos, e por isso conseguimos capturar um pouco dessa alta”, explica o analista.
Um dos destaques foi o CRPT11, ETF da Empiricus Asset que compõe a carteira e replica uma cesta das 20 principais criptomoedas do mercado, com valorização de 19% no mês.
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Ganho global, desafio doméstico
Mas nada chamou mais a atenção do mundo todo do que o tarifaço de Trump – e a notícia sobre as taxas de 50% sobre produtos brasileiros refletiu no desempenho dos ativos locais.
O Ibovespa, principal índice de ações, caiu -4,17% no mês de julho. Além disso, os estrangeiros retiraram mais de R$ 6,3 bilhões da B3 no período. Essa foi a maior saída mensal desde abril de 2024.
“O resgate do otimismo com a bolsa local só veio após a divulgação dos itens que ficariam de fora do tarifaço, mas como isso aconteceu no final do mês, o impacto positivo chegou apenas em agosto”, explica Fiorentino.
Como reflexo dessa instabilidade dos ativos locais, o Empiricus FOF Melhores Fundos Ações registrou queda de -5,47% no mês. O principal impacto negativo veio da posição no fundo Alaska, que teve retração de mais de 11% no período.
Por outro lado, a posição em Charles River ajudou a segurar parte das perdas, mostrando a importância da diversificação dentro da carteira.
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No entanto, as expectativas seguem positivas para a bolsa brasileira. Segundo pesquisa realizada pela Empiricus com 33 gestores de fundos, grande parte deles acredita que as ações de companhias nacionais encontram-se baratas ou muito baratas.
Além disso, o sentimento de otimismo com relação à bolsa é visto em mais da metade dos entrevistados (veja a explicação no vídeo).
O principal gatilho para esse otimismo, segundo Fiorentino, está nas expectativas de corte de juros. Vale lembrar que o mercado espera que o ciclo de redução das taxas tenha início no começo de 2026 ou, até mesmo, já na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) de 2025.
“Mas, no momento, a gente continua olhando muito para os temas lá fora, que estão sendo mais relevantes para os ativos financeiros que os daqui. Talvez no ano que vem isso mude por conta de uma maior precificação vinda das eleições presidenciais”, explica o analista Alexandre Alvarenga.
Quer saber mais detalhes sobre o rendimento da Família FOFs Melhores Fundos no mês de julho e sobre as perspectivas para os próximos meses? Assista ao programa na íntegra:
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