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Quem investiu em Tesla no início, hoje está milionário; analista revela “big tech dos bastidores” que pode valorizar como a empresa de Elon Musk

20 ago 2021, 13:53 - atualizado em 24 ago 2021, 15:49
Logo da Tesla ao fundo e um celular aberto em um gráfico
TSLA acumula quase 15.000% de valorização desde o IPO. Descubra a empresa tech que pode transformar a vida financeira de quem apostar nela no início (Imagem: Shutterstock)

Se tivesse que ser muito simplista, descreveria Elon Musk como um entusiasta da tecnologia com grana sobrando para investir e um sonho de revolucionar o mercado dos carros elétricos, Foi este sonho que o fez investir na Tesla, hoje uma das “big techs” americanas. 

Atualmente, a empresa é referência no ramo de tecnologia e entrega resultados extraordinários. Apenas no segundo trimestre de 2021, seu lucro líquido foi de US$ 1,14 bilhão. Mas antes de ser “big”, a Tesla era apenas uma “tech” com uma proposta promissora. E com muitos problemas… 

Elon Musk não foi um dos fundadores da Tesla

Assim como Apple, Google, Netflix e tantas outras techs americanas, a Tesla também nasceu na Califórnia. Com o dinheiro que ganharam vendendo uma outra empresa, os colegas Martin Eberhard e Marc Tarpenning resolveram montar a Tesla Motors. 

A ideia era criar veículos com design e desempenho notáveis, que se movessem com energias alternativas. Apesar do nome ser inspirado em Nikola Tesla, cientista que revolucionou o modo como pensamos em correntes elétricas, a eletricidade não foi a primeira ideia de fonte de energia. Antes disso, Eberhard e Tarpenning consideraram hidrogênio e gás natural.

A proposta era interessante, mas faltava um elemento crucial para colocá-la em prática: a grana. Sorte dos donos da Tesla que um certo entusiasta com dinheiro “sobrando” estava disposto a apostar na ideia deles. 

Pois é. Elon Musk não fundou a Tesla. Mas, de certa forma, ela só existe até hoje por causa dele. Porque foi após vender o PayPal que ele resolveu investir US$ 7,5 milhões na incipiente empresa de carros elétricos. Com esse aporte, ele se tornou presidente do conselho e nunca mais se desvinculou da Tesla. 

Com o brilhantismo dos engenheiros e as ideias disruptivas de Musk, a empresa foi tomando forma, até anunciar seu primeiro modelo: o Roadster. Um carro elétrico com design esportivo e capacidade de chegar a 100 km/h em apenas quatro segundos. No mesmo dia em que foi anunciado, o carro já estava na “lista de compras” dos fundadores do Google. 

A partir daí, o buzz por trás da Tesla cresceu e muitas pessoas queriam ter um Roadster para chamar de seu. Só que o carro ainda tinha problemas estruturais que o impediam de sair pra rua, de fato. O projeto que era pra custar US$ 25 milhões já tinha arrancado US$ 140 milhões do caixa… 

Isso já nos dá um panorama do que acontece com muitas empresas techs tão disruptivas quanto a Tesla. Muitas promessas, muito endividamento. A questão é que nem todas conseguem dar a volta por cima depois, como fez a empresa de Musk. Mas continuemos a história. 

Manter a Tesla em pé custava US$ 4 milhões por mês. E foi no meio desses problemas técnicos e de um divórcio caríssimo que Elon Musk teve que escolher entre suas duas “preciosidades”: ou sacrificava a empresa de carros elétricos ou a de exploração espacial, a SpaceX. 

Decidiu manter a Tesla.

Não vou me alongar muito mais. Após muito suor (e algumas dívidas), o Roadster finalmente chegou às ruas, com 3 anos de atraso. A partir daí, a empresa deslanchou, lançou novos modelos e o resto da história… acho que você já sabe. Como falei no começo deste texto, o lucro líquido da empresa foi na cifra dos bilhões no segundo trimestre de 2021.

Do IPO à montadora mais valiosa do mundo

Dois anos depois de ter colocado seu primeiro modelo de carro elétrico nas ruas, a Tesla fez seu IPO (oferta pública inicial), em 2010. No mesmo ano, ela também deu um grande passo em questões estruturais e comprou uma fábrica, antes operada pela GM e Toyota, na Califórnia. 

Mas mesmo sendo considerada a montadora mais valiosa do mundo, superando a Toyota no início deste ano, a Tesla é vista mais como uma empresa de tecnologia que fabrica carros do que propriamente uma montadora. Afinal, seu modelo de negócios não inclui apenas carros, mas também baterias de íon-lítio e painéis solares.

Seus lucros, certamente, são coerentes com os de “big techs”. Quem investiu em Tesla em seu início, hoje pode ser milionário: a ação valorizou 14.994% desde o IPO, segundo a plataforma Koyfin. 

Isso significa que US$ 1.000 em Tesla se transformaram em US$ 149.440. 

A valorização de TSLA (ticker da ação na Nasdaq) é tão expressiva que um novo termo surgiu no mercado: os “teslanaires” são aquelas pessoas que ficaram milionários com ações da empresa. Entre os investidores, está também o bilionário brasileiro Jorge Paulo Lemann, que possui ações da empresa e não pretende vendê-las, segundo anunciou no evento Brazil Conference, em abril deste ano. 

Mas como uma empresa que começou tão “mal das pernas” e com grandes chances de falência conseguiu se sobressair e se tornar uma big tech? 

Valuation tradicional não funciona para avaliar empresas tech

Quando os analistas estão avaliando o potencial de uma empresa, eles olham os demonstrativos financeiros para tentar estimar os fluxos de caixa no futuro. Eles fazem o valuation: uma conta para trazer a valor presente esse dinheiro que vai entrar nos meses seguintes. 

Só que esse processo não funciona com empresas de tecnologia, já que elas são extremamente imprevisíveis. Apesar de ser uma empresa de sucesso, a Tesla só deu o primeiro lucro anual no ano passado. 

É impossível prever qualquer coisa dentro do mercado financeiro, mas isso não significa que apostar em techs é dar um tiro no escuro. 

Já que o valuation tradicional não funciona para tech, o que alguns analistas fazem é comparar a tech com ela mesma no futuro. Para isso, eles olham o problema de negócios que a empresa tenta resolver e o tamanho de mercado que a empresa está inserida – e se este mercado têm possibilidade de expansão ou contração.

Analisando o caso da Tesla, que tem como linha de negócios principal a produção de carros elétricos, dá pra perceber que Elon Musk e seu time foram um tanto quanto visionários. 

A crescente preocupação com a sustentabilidade fez com que os veículos com motores a combustão perdessem popularidade e se tornassem mal vistos. A União Europeia, por exemplo, pretende proibir a venda deste tipo de veículos a partir de 2035, devido a preocupações climáticas. 

É claro que ainda há uma longa estrada a ser percorrida para que os veículos elétricos se tornem “mainstream”, principalmente no Brasil, mas a Tesla certamente já deu a partida. 

Tesla já teve sua valorização exponencial; descubra a próxima big tech com potencial semelhante

A empresa de Elon Musk já teve sua multiplicação exponencial. Claro que isso não a impede de continuar crescendo e entregando resultados satisfatórios para seus acionistas. Mas é praticamente impossível capturar lucros de quase 15.000% novamente com TSLA. 

Novas oportunidades no mercado de tecnologia estão surgindo e quem for visionário, pode buscar multiplicações como a da Tesla. 

Pensando nisso, a equipe da Vitreo, plataforma de investimentos com mais de R$ 12 bilhões sob gestão, resolveu preparar uma série de vídeos falando sobre tecnologia para quem quer se expor a esse mercado que entrega os maiores lucros do mundo. O seu CIO, Jojo Wachsmann, irá revelar o nome da empresa que tem potencial para se transformar na próxima big tech e entregar lucros como Tesla, Google, Facebook, Microsoft… 

Você pode receber os vídeos de forma totalmente gratuita se cadastrando através deste link. É uma oportunidade única para saber mais sobre investimentos em tecnologia e apostar em uma empresa que pode levar sua vida financeira a outro patamar

QUERO CONHECER A “BIG TECH DOS BASTIDORES” GRATUITAMENTE

Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduanda na ESPM. É coordenadora de marketing do Seu Dinheiro e do Money Times. Entrou para o mercado financeiro inesperadamente e está sempre disponível para falar sobre inovação, criatividade e cultura pop.
Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduanda na ESPM. É coordenadora de marketing do Seu Dinheiro e do Money Times. Entrou para o mercado financeiro inesperadamente e está sempre disponível para falar sobre inovação, criatividade e cultura pop.