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Renda fixa: Empiricus repete indicações, mas taxas sobem e pagam até IPCA + 6,6%

12 mar 2024, 8:49 - atualizado em 12 mar 2024, 8:49
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Aumento do juro longo favoreceu retorno real dos papéis indexados à inflação; veja os títulos (imagem: Getty Images)

A Empiricus, casa de análise pertencente ao grupo BTG Pactual, reforçou sua posição e não alterou a carteira indicada de renda fixa para março.

O portfólio, liderado pela analista Laís Costa, é focado em títulos de crédito privado que equilibram boas taxas com risco controlado.

O foco do momento são os títulos indexados à inflação (IPCA+), já que, na visão da analista, a diferença entre as projeções para a Selic e para o IPCA permite ao investidor travar um ganho real relevante nos próximos anos.

Apesar de não alterar os títulos recomendados, o retorno dos papéis aumentou de fevereiro para março, em função das condições de mercado.

Assim, para este mês, é possível buscar títulos que pagam até IPCA + 6,6% ao ano isentos de Imposto de Renda para o investidor pessoa física.

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Ainda vale a pena investir em renda fixa? Como o retorno subiu se os juros estão caindo?

Conforme a taxa Selic cai e o afrouxamento monetário nos Estados Unidos se aproxima, é natural surgirem dúvidas a respeito da renda fixa.

Afinal, quando os juros caem, a tendência é a de que os títulos, no geral, passem a pagar menos.

Na visão da analista Laís Costa, contudo, esse é um raciocínio simplista. Para ela, a queda dos juros pode levar sim o investidor a fazer um ajuste em sua carteira, mas nunca a se desfazer da renda fixa, especialmente no Brasil.

“No Brasil, sempre é um bom momento para investir em renda fixa” – Laís Costa, em entrevista ao programa Onde Investir em Fevereiro.

Tomemos como exemplo a variação das taxas dos títulos recomendados na carteira da Empiricus:

Carteira de fevereiro/2024

Carteira de março/2024

Os dois prints acima correspondem às taxas oferecidas pelos quatro títulos de crédito privado recomendados por Laís Costa em fevereiro e março. Como já destacamos, são exatamente os mesmos títulos, mas, como você pode observar, a taxa oferecida aumentou nos quatro casos.

Mas como isso foi possível? Os juros não estão caindo? Bem, o fato é que nem todos os títulos de renda fixa se comportam da mesma forma, por dois motivos:

  1. Mais do que os níveis atuais de juros, o mercado precifica a remuneração dos títulos com base nas projeções futuras do período do título;
  2. Por se tratarem de títulos IPCA+, a remuneração desses papéis não está ligada apenas à taxa Selic, mas principalmente à diferença entre a Selic e o IPCA projetados.

Quanto maior essa diferença, maior tende a ser o ganho real dos títulos. E foi justamente o que aconteceu no último mês: as projeções para os juros futuros aumentaram, enquanto as projeções para a inflação não acompanharam.

Assim, a diferença entre as variáveis subiu e o retorno real pago pelos títulos IPCA+ se ajustou para cima.

E é justamente se aproveitando dessa diferença nas projeções que Laís Costa está reforçando a indicação neste quatro títulos seletos de renda fixa…

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Como funcionam os títulos de crédito privado indicados pela Empiricus

A carteira mensal de títulos de renda fixa indicada pela Empiricus é composta, no momento, apenas por debêntures incentivadas.

Quem investe nesses títulos geralmente consegue retornos maiores do que quem se limita a modalidades como os CDBs, as letras e o Tesouro Direto.

Trata-se de uma modalidade de crédito privado, ou seja, ao adquirir um desses títulos, você estará emprestando dinheiro para uma empresa – e não para um banco ou para o governo – realizar seus projetos e será remunerado pelo uso desse dinheiro.

Além disso, por serem direcionadas a segmentos estratégicos para o desenvolvimento do país, essas debêntures são isentas de Imposto de Renda  para o investidor pessoa física.

A corrida por elas, inclusive, só aumentou depois que a CVM passou a restringir a emissão de outros títulos isentos, como LCI, LCA, CRI e CRA.

É importante também ponderar que, embora esses títulos paguem mais, eles possuem um risco de crédito um pouco maior. É por isso que a recomendação de Laís é a de que eles sejam apenas uma fatia de sua carteira de renda fixa, capaz de apimentar os retornos, mas sem correr riscos desnecessários.

O trabalho da analista e sua equipe, inclusive, é justamente encontrar títulos com remunerações atrativas e baixo risco.

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Como funciona a carteira mensal de renda fixa

A carteira mensal de renda fixa é uma iniciativa da Empiricus para difundir seu conteúdo de qualidade para o investidor brasileiro.

Ela é atualizada e divulgada todos os meses e pode ser acessada de forma totalmente gratuita. Para receber a carteira de março e dos próximos meses, basta clicar aqui.

Como já dissemos, neste mês de março, por exemplo, há a indicação de título de renda fixa com potencial de retorno líquido de até IPCA+ 6,6% ao ano.

Lembrando que estamos falando de títulos de renda fixa com uma pitada maior de risco e rentabilidade.

Ou seja, eles devem compor apenas uma parte da carteira do investidor e não são a opção mais indicada para uma reserva de emergência, por exemplo.

Para acessar gratuitamente a carteira, basta deixar seu contato no link abaixo:

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