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‘Risco-Brasil’ cresce 42% no 1º semestre de 2022; Conheça 3 ações de empresas para investir no exterior e proteger o seu dinheiro

11 ago 2022, 16:10 - atualizado em 11 ago 2022, 16:10
O Brasil é o país da América Latina que oferece mais riscos ao investidor; veja por que investir no exterior pode ser uma boa alternativa (Imagem: iStock).

Se tem uma coisa que o investidor brasileiro está acostumado — ou precisa se acostumar — são às crises econômicas. Por aqui, é comum passarmos por momentos de turbulência pelo menos uma vez a cada década. 

Embora seja um fenômeno recorrente, dessa vez alguns fatores nos levam a crer que estamos diante de uma crise ainda mais severa. Além da inflação desenfreada, é ano de eleição, o que pode deixar o mercado acionário brasileiro ainda mais volátil. 

Toda tensão política, aliada ao aumento dos juros e uma possível recessão mundial elevou o “risco-país” do Brasil. Este é um sinal de alerta para os investidores de que chegou a hora de buscar outras alternativas de investimento para proteger o patrimônio. 

Entre as opções, investir no exterior é o que recomendam os analistas da Empiricus, João Piccioni, Enzo Pacheco e Richard Camargo. Para este momento, a equipe que lidera a série “Investidor Internacional” acredita que existam pelo menos 3 ações que podem ser um porto-seguro para o seu dinheiro. 

 Veja a seguir porque este pode ser o melhor momento para investir no exterior. 

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Por que o seu dinheiro está em risco no Brasil? 

O número de investidores pessoa física no Brasil ainda é muito pequeno se comparado com outros países. Menos de 1% da população investe em renda variável. Ou seja, estamos descobrindo como cuidar melhor do nosso dinheiro e onde investir. 

Logo, você há de concordar que, para a grande maioria dos investidores PF do Brasil, é bastante desanimador e assustador descobrir que é um risco “apostar todas as fichas” no mercado interno. 

Por outro lado, quanto antes você entender que precisa diversificar, não só os tipos de investimentos, mas também os mercados, melhor para se proteger do risco-Brasil. 

Mas afinal, o que é risco-Brasil? 

O risco-país é um índice criado nos anos 1990 pelo banco JP Morgan, que mede o perigo de investimento em países emergentes como o Brasil. Basicamente, este dado diz ao mercado quais as chances de uma nação dar o calote em seus credores. 

Em geral, em cenários de inflação desenfreada como o que vivemos agora, o risco-país tende a ser maior. Além disso, outros fatores como instabilidade política, déficit fiscal, relação dívida/PIB e crescimento econômico têm impacto direto na pontuação. 

Assim, considerando todos os elementos avaliados e o momento do Brasil, você pode imaginar que o risco de investir por aqui está bem alto, não é mesmo? 

Pois é, de janeiro a junho deste ano o risco-país do Brasil, medido em CDS (Credit Default Swap), subiu 87 pontos, chegando ao patamar de 290 pontos, de acordo com dados da Consultoria Tendências. 

Essa alta de 42% coloca o Brasil como o país mais arriscado para investir na América Latina, à frente de países como Peru, Colômbia, Chile e México.  

Um ‘campo minado’ 

No momento, o mercado brasileiro é um “campo minado”, que pode explodir a qualquer hora. Mas, o que está causando tanta tensão na nossa economia? Bem, estamos saindo de uma pandemia que parou boa parte da produção do país. 

Muitas pessoas perderam o emprego e negócios fecharam. Ao mesmo tempo sofremos com a escassez de produtos e serviços, que deixou a balança da oferta e demanda desequilibrada, nos levando à inflação. 

E quando pensamos que íamos “entrar nos trilhos”, a Rússia decidiu invadir a Ucrânia, causando mais problemas. Nesse cenário, a inflação no país entrou num ciclo de escalada, chegando aos dois dígitos

O aumento de preços de produtos é inimigo da renda variável. Como a inflação está alta, o Banco Central tende a aumentar a taxa básica de juros, a Selic. E se a Selic está alta, o risco-país do Brasil aumenta, afugentando investidores estrangeiros

Sem o capital estrangeiro, o mercado acionário brasileiro sofre e, consequentemente, os investidores também.  

Além disso, estamos em ano de eleições. Este é um tema que mexe muito com o mercado. Afinal, a depender do vencedor, podem ocorrer mudanças importantes na política econômica do país. 

Assim, a cada desdobramento dessa corrida presidencial os mercados reagem, deixando o ambiente ainda mais instável, especialmente para os investidores pessoa física. 

Como proteger o seu patrimônio?

Diante de um mercado tão volátil e que promete mais turbulências como o do Brasil, buscar proteção para o patrimônio é crucial. Nesse sentido, os analistas da Empiricus, João Piccioni, Enzo Pacheco e Richard Camargo, recomendam investir no exterior. 

A estratégia é diversificar, investindo em outros mercados para reduzir o risco econômico e político da sua carteira.

Nos Estados Unidos, por exemplo, é possível investir em grandes empresas, reconhecidas no mundo inteiro. Para se ter uma ideia, o S&P 500, índice que reúne as maiores empresas norte-americanas, dobrou de valor nos últimos 5 anos. 

Você pode pensar que é um “bicho de 7 cabeças” investir no exterior, mas na prática, não é. Aqui no Brasil temos à nossa disposição os BDRs (Brazilian Depositary Receipt). Tratam-se de certificados de valores mobiliários emitidos no Brasil, que representam ações de empresas de capital aberto com sede no exterior. 

Por meio dos BDRs é possível comprar ações de empresas como Netflix, Amazon, Coca-Cola, Google, entre outras com a mesma facilidade de quem investe em VALE3 ou PETR4. Sem precisar abrir conta no exterior, nem se preocupar em fazer câmbio. 

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Mas nos Estados Unidos a inflação também está alta… ainda vale investir? 

Provavelmente, você deve estar se perguntando se investir na bolsa americana é mesmo a melhor opção, já que o país também tem enfrentado dificuldades econômicas. 

De fato, os EUA estão passando por um momento de aperto monetário, em que os juros estão escalando rapidamente e desacelerando a economia com uma expectativa de 0,9% de retração do PIB. 

Mas ainda assim, estamos falando da maior economia do mundo, com um mercado composto por grandes empresas, que apresentam resultados consistentes e fundamentos sólidos. 

Embora a taxa básica de juros tenha aumentado nos últimos meses, o analista da Empiricus, Enzo Pacheco, aponta que, este pode ser um sinal de que o aperto monetário pode ser reduzido nos próximos meses.

A mera expectativa de fim do ciclo da alta de juros foi capaz de fazer os principais índices americanos valorizarem 10% nos primeiros dias de agosto e a taxa dos títulos de 10 anos sofreram uma retração de 0,4% no mesmo período. 

Agora, imagine quando a redução do aperto monetário for uma realidade? Existe um grande potencial de busca de retornos financeiros nessa retomada. 

Por isso, esse momento de queda no mercado americano apresenta uma oportunidade: comprar ações de empresas com grande potencial de valorização pagando mais barato.

3 ações para investir no exterior em 2022

É claro que, para buscar ganhar dinheiro, seja dentro ou fora do Brasil, é necessário escolher muito bem os ativos para adicionar na sua carteira. Pensando nisso, a Vitreo está oferecendo como cortesia um relatório gratuito com 3 ações para investir no exterior. 

Este relatório foi elaborado pelos analistas da Empiricus João Piccioni, Enzo Pacheco e Richard Camargo, para os assinantes da série “Investidor Internacional”, mas você poderá acessá-lo gratuitamente. 

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Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.
Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.