Conteúdo Empiricus

Selic segue nos 15% ao ano: o Banco Central vai mesmo cortar os juros em janeiro? Comunicado que será divulgado no dia 18 de dezembro pode dar pistas  

13 dez 2025, 8:00 - atualizado em 12 dez 2025, 11:48
Juros selic Banco Central copom
Não é a Ata do Copom. Segundo Lais Costa, analista da Empiricus, outro relatório do Banco Central pode dar indícios dos rumos dos juros

O Copom se reuniu pela última vez em 2025 na quarta-feira (10), e o desfecho foi exatamente o esperado. Conforme indicavam os preços das opções de Copom na B3, a taxa Selic permaneceu estacionada em 15% ao ano

Essa decisão representa a quarta vez consecutiva em que o Banco Central opta por manter os juros no nível mais elevado dos últimos 20 anos. 

Contudo, o que chamou atenção dos mercados foi que o comunicado trouxe poucas alterações e mais importante: sem indicar cortes. 

É de praxe que o mercado avalie cada palavra, cada vírgula do comunicado do Copom na tentativa de encontrar indícios de quais serão os próximos passos do Banco Central na condução da política monetária

Afinal, é com base nas “pistas” deixadas pela autoridade que os investidores fazem suas projeções para economia brasileira. O mercado também usas essas pistas como cenário para decidir onde investir, pelo menos, até o próximo Copom.  

Mas embora o Banco Central tenha optado por manter uma postura conservadora em seu comunicado, Lais Costa, analista da Empiricus Research aponta que outro documento a ser divulgado no próximo dia 18 pode indicar os rumos dos juros.  

Pistas para a próxima decisão do Copom podem estar nas projeções da inflação 

Além do comunicado no dia da decisão do Banco Central, o mercado costuma aguardar a Ata do Copom. No documento divulgado uma semana depois a autoridade explica em mais detalhes o motivo da decisão. 

Mas, diante da falta de sinalização clara com relação a um corte na Selic na reunião de janeiro, Lais aponta que a decisão da autoridade monetária vai depender dos dados conhecidos até lá.  

Nesse sentido, um outro relatório da próxima quinta-feira (18), pode dar mais pistas do que esperar dos juros: o Relatório de Política Monetária (RPM). 

Este documento explica como o Banco Central está conduzindo a política de juros e como enxerga o cenário econômico.

Entre os pontos mais relevantes do relatório estão as projeções para inflação.  

Lais destaca que, uma das poucas novidades apresentadas pelo comunicado do Copom em sua última reunião do ano, foi justamente a revisão da projeção da inflação de 3,3% para 3,2%.  

Assim, a analista acredita que o RPM que será divulgado na próxima semana pode “mostrar a inflação do terceiro trimestre de 2027 em 3,1%, virtualmente na meta.” 

Vale destacar que, as decisões tomadas pelo Banco Central no presente miram um período no futuro. Ou seja, o efeito da manutenção, alta ou corte da Selic na economia demora entre 9 a 12 meses para acontecer.  

Dessa forma, se o Relatório de Política Monetária realmente apontar expectativas de uma inflação a 3,1% em 2027, a possibilidade de corte de juros já em janeiro ganha força.  

“Diante da trajetória convergente de inflação, o ambiente externo benigno e a desaceleração (ainda que bastante gradual) da economia brasileira, continuamos esperando o primeiro corte de 25 pontos-base na primeira reunião de 2026”, aponta a analista. 

Assim, para tentar capturar as oportunidades nesse cenário de mudanças do ciclo de juros, Lais Costa selecionou 4 títulos de crédito privado para investir ainda com a Selic a 15% ao ano. 

4 títulos para ‘travar’ IPCA + 7,6% ao ano, isentos de IR, antes do possível corte da Selic 

Com a expectativa de corte de juros, a renda fixa deve passar a oferecer títulos com retornos menores. Contudo, quem topa um risco um pouco maior que o da renda fixa tradicional tem a oportunidade de capturar rentabilidades reais de 7,6% acima da inflação.  

Embora a taxa esteja bem próxima à do Tesouro IPCA+, esse ativo conta com a grande vantagem da isenção de Imposto de Renda. Isso pode fazer grande diferença na rentabilidade ao fim do investimento.

Ou seja, com esses títulos é possível “travar” um retorno real de 7,6% ao ano com isenção de IR. Contudo, assim como as oportunidades surgem, elas podem acabar.  

Como dito, a expectativa da analista da Empiricus, assim como boa parte do mercado, é de um corte de juros já em janeiro. Por isso, o ideal é investir nesses ativos o quanto antes.   

A boa notícia é que você pode conhecer a carteira completa com os títulos recomendados por Lais. A Empiricus Research está disponibilizando como cortesia o acesso gratuito à carteira com os 4 títulos da renda fixa.   

Para acessar é muito simples, basta clicar neste link e seguir as instruções. Além disso, uma vez que você fizer esse passo a passo, poderá receber mensalmente as atualizações dessa carteira, sem nenhum custo. 

Ficou interessado? Clique no botão abaixo e cadastre-se gratuitamente para receber a carteira completa de títulos da renda fixa: 

QUERO BUSCAR RETORNOS DE ATÉ IPCA +7,6%, ISENTO DE IR ANTES DO CORTE DA SELIC 

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.
Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.
Leia mais sobre:

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar