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Tchau, XP e Nubank: conheça o ‘bancão’ da B3 que está ‘superando’ as instituições listadas na bolsa americana

28 jul 2022, 14:00 - atualizado em 27 jul 2022, 16:04
Nubank (NUBR33) e XP (XPBR31) em queda na bolsa americana
Sofrendo com o cenário macroeconômico de alta dos juros, XPBR31 e NUBR33 amargam perdas, enquanto um tradicional banco brasileiro ‘triunfa’; veja

A listagem da XP (XPBR31) na Nasdaq e do Nubank (NUBR33) na NYSE, duas das maiores bolsas do mundo, foi acompanhada por uma euforia no mercado. Em meio a uma “febre” de IPOs de empresas brasileiras na bolsa americana, principalmente aquelas ligadas à tecnologia, o otimismo era grande e as perspectivas bem positivas.

Mas o que as instituições não esperavam era uma virada de mão do Fed (o banco central americano), que resolveu subir os juros para conter a escalada inflacionária. O movimento não é exclusivo dos Estados Unidos. Por aqui, o Bacen sobe a Selic a cada reunião do Copom.

Com isso, muitos investidores passaram a reavaliar suas carteiras: para que se arriscar em ações, se a renda fixa tem propiciado retornos generosos e com maior segurança?

O resultado foi uma queda de mais de 50% de XPBR31 e de mais de 65% de NUBR33 desde seus IPOs.

Enquanto isso, um tradicional banco brasileiro, listado aqui mesmo na B3, tem entregado resultados consistentes e negocia com desconto de 57% em relação a seus pares. Mas passa despercebido em comparação à XP e ao Nubank.

QUERO SABER QUAL É O ‘BANCÃO’ BRASILEIRO QUE ESTÁ ‘SUPERANDO’ A XP E O NUBANK

Por que XP e Nubank ‘sofrem’ na bolsa americana?

As quedas da XP e do Nubank não são uma exceção na bolsa americana. De forma geral, todo o mercado está amargando resultados ruins nos últimos meses.

No acumulado do ano, o S&P 500, um dos principais índices, caiu mais de 17%. O Nasdaq Composite, que agrega a grande maioria das empresas de tecnologia dos EUA, vai ainda pior: são 26% de desvalorização desde o início de 2022.

Essas quedas podem ser explicadas pela escalada inflacionária nos Estados Unidos e no mundo, após os estímulos trilionários feitos à economia durante a pandemia de Covid-19.

Como forma de segurar a alta desenfreada dos preços, o Fed tem subido os juros, impactando diretamente os retornos dos ativos de renda fixa e a visão dos investidores.

Com a taxa de juros mais alta, o mercado se torna mais seletivo: empresas que estão em fase de crescimento (growth), como XPBR31 e NUBR33, são preteridas em relação a empresas com resultados consistentes e geração de caixa (value), como este banco brasileiro.

Além disso, o custo de oportunidade para os investidores alocarem seu capital também aumenta. Por que investir em ações se a renda fixa está dando retornos generosos e com risco muito menor?

Em suma, as duas instituições financeiras estão refletindo o cenário de bear market nos EUA (queda consistente nas cotações dos papéis), que segue duas etapas:

  1. De-rating: queda dos múltiplos que definem o preço das ações, como Ebitda (geração de caixa) e P/L (Preço sobre Lucro);
  2. Queda dos lucros: historicamente, ao longo dos últimos 60 anos, os lucros por ação da bolsa norte-americana caem pelo menos 20% em períodos de recessão.

‘FUJA’ DO BEAR MARKET NOS ESTADOS UNIDOS INVESTINDO NESTE TRADICIONAL BANCO BRASILEIRO

Mas isso não significa que você deve excluir totalmente XPBR31 e NUBR33 do seu portfólio de investimentos: existe uma maneira bem simples de poder lucrar justamente com a queda dessas ações, ao mesmo tempo em que aposta na alta deste “bancão” brasileiro.

XPBR31 e NUBR33 caindo? Com esta estratégia, você pode lucrar com isso

A estratégia de Long & Short costuma ser vista por muitos investidores como algo difícil e de muita sofisticação. Mas, na verdade, ela é uma das melhores opções para quem quer buscar ganhos mesmo em períodos de queda do mercado ‒ como o que estamos vivendo agora.

Explicando melhor o Long & Short…

O Long & Short é, em resumo, uma operação combinada que assume duas estratégias diferentes. De um lado, uma operação de venda (Short), em que você aposta na queda de um ativo. E, na outra ponta, uma operação de compra (Long), acreditando na valorização de outro ativo.

Na prática, o ativo da operação de “Long” não precisa necessariamente subir. Ele só deve performar melhor que o ativo “shorteado”. Ou seja: os dois podem cair, mas se o ativo na ponta Long cair menos que o Short, você já consegue auferir lucros.

Ainda que ganhos passados não signifiquem retornos futuros, a variação nas cotações de XP, Nubank e do “bancão” podem apontar uma operação de Long & Short bem lucrativa. Isso porque, no acumulado do ano, segundo o Google Finance:

Acessando este link, você descobre qual o banco brasileiro que está sendo recomendado para ser a ponta “long” em oposição aos shorts em XP e Nubank.

Por que este ‘bancão’ deve estar em sua carteira de investimentos?

Para além da operação de Long & Short, o valuation (o quanto vale o ativo perante o mercado) do “bancão” também justifica o investimento: entre seus pares, ele é o que está com maior desconto, sem deixar de lado os bons resultados. Explico:

Enquanto a maioria dos grandes bancos brasileiros negociam a 6,6 vezes os lucros projetados para 2022, esta instituição está precificada a 4,2 vezes lucros. Além disso, a empresa se beneficia de um novo plano governamental, que vai injetar bilhões de reais na economia brasileira nos próximos meses.

Em outras palavras, depois de serem penalizadas nos últimos anos e trocadas por novos players com aplicativos bonitos e métricas operacionais vistosas, as instituições financeiras tradicionais, que geram lucros no presente, estão baratas demais e têm uma oportunidade de compra.

A estratégia de Long & Short é uma chance para que investidores brasileiros não só aproveitem as ações descontadas do “bancão”, mas que também busquem ganhos com as quedas das fintechs na bolsa americana.

Para acessar a estratégia completa e descobrir em qual banco apostar em contraposição à XP e ao Nubank, basta clicar no botão abaixo. O acesso é completamente gratuito.

XP E NUBANK VS. ‘BANCÃO’ BRASILEIRO: QUERO ACESSAR A ESTRATÉGIA DE LONG & SHORT

Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduanda na ESPM. É coordenadora de marketing do Seu Dinheiro e do Money Times. Entrou para o mercado financeiro inesperadamente e está sempre disponível para falar sobre inovação, criatividade e cultura pop.
Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduanda na ESPM. É coordenadora de marketing do Seu Dinheiro e do Money Times. Entrou para o mercado financeiro inesperadamente e está sempre disponível para falar sobre inovação, criatividade e cultura pop.