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Braskem (BRKM5): Mesmo com saída da Novonor, futuro da empresa continua nebuloso, segundo o BTG Pactual

17 dez 2025, 16:00 - atualizado em 17 dez 2025, 16:00
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O BTG orientou maior cautela sobre a empresa e avaliou a orientação de investimento como neutra. (Imagem: Divulgação/Braskem)

A Braskem (BRKM5) se prepara para uma reestruturação após a divulgar um novo acordo entre o Shine I FIDC, um fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) assessorado pela gestora IG4 Capital, e a Novonor, segundo o BTG Pactual.

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Na última segunda-feira (15), houve o anúncio de que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor na Braskem.

Com isso, a Petrobras (PETR4), que também mantém uma fatia relevante na empresa, afirmou que irá acompanhar os desdobramentos e avaliar os termos e condições para decidir sobre um eventual exercício dos direitos de preferência e de tag along (uma garantia para os acionistas minoritários em operações de mudanças societárias) que detém.

Com a negociação, anunciada no início desta semana, a gestora passa a controlar a companhia, sendo responsável por 50,1% do capital votante e 34,3% do capital total.

Nesse cenário, o BTG orientou maior cautela sobre a empresa e mantém a recomendação neutra para a Braskem. Os analistas definiram o preço-alvo das ações a R$ 11,00.

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A passagem do bastão da Braskem (BRKM5)

De acordo com o banco “a persistente compressão de spreads, combinada com o aumento das despesas financeiras, vem pressionando a geração de caixa”. Apesar do acordo ser visto como positivo, a postura é cautelosa pelo caminho ainda nebuloso pela frente, com “com resultados provavelmente geradores de diluição para os minoritários”, segundo o BTG.

O relatório também ressaltou a importância do novo acordo para a Petrobras, que possui forte influência operacional sobre a empresa, podendo indicar o presidente do conselho da Braskem os diretores industrial e de operações.

Além disso, a estatal terá quatro cadeiras no conselho de administração.

Por fim, para o BTG, a previsão de 5 anos no processo de reestruturação da Braskem ainda pode ser acelerada, mas é nebulosa para os acionistas, especialmente os minoritários.

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Repórter estagiária no Money Times e jornalista em formação pela Universidade de São Paulo, com passagem pela Sapienza Università di Roma. Antes, trabalhou no UOL, no Terra e no Laboratório Agência de Comunicação da ECA-USP.
Repórter estagiária no Money Times e jornalista em formação pela Universidade de São Paulo, com passagem pela Sapienza Università di Roma. Antes, trabalhou no UOL, no Terra e no Laboratório Agência de Comunicação da ECA-USP.

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