Internacional

Controle da Internet pelo governo russo esbarra em problemas técnicos

01 nov 2019, 16:30 - atualizado em 01 nov 2019, 16:30
Para limitar inconvenientes, os testes são realizados à noite e de forma limitada, disse uma das pessoas (Imagem: Pixabay)

Uma nova lei que permite ao Kremlin filtrar todo o tráfego de entrada da internet entrou em vigor na sexta-feira, embora testes iniciais de hardware mostrem que o objetivo do governo de estabelecer novos controles na web parece estar distante.

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Os primeiros testes da Rússia com a tecnologia de filtro causaram interrupções na rede na região dos Urais, onde foram realizadas, segundo duas pessoas com conhecimento do programa que não quiseram ser identificadas porque as informações são confidenciais.

Para limitar inconvenientes, os testes são realizados à noite e de forma limitada, disse uma das pessoas. O governo não disse quando planeja lançar o sistema nacionalmente.

A lei, apoiada pelo presidente Vladimir Putin e aprovada no início do ano, também defende uma “Internet soberana” que direcione o tráfego através de servidores domésticos, um desafio menos técnico do que os filtros.

As novas regras também afetam o lucro de operadoras de telecomunicações, que precisam instalar equipamentos caros com capacidade de bloquear o acesso a vários serviços de Internet (Imagem: Marcello Casal/Agência Brasil)

A lei foi criticada como uma versão russa do chamado Grande Firewall da China, que permitirá às autoridades censurar conteúdos indesejados. Mas os defensores da legislação dizem que a medidas evitarão que a Rússia seja bloqueada na Web caso sofra sanções adicionais dos EUA.

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As novas regras também afetam o lucro de operadoras de telecomunicações, que precisam instalar equipamentos caros com capacidade de bloquear o acesso a vários serviços de Internet quando solicitado.

Uma das tecnologias testadas pode permitir ao governo distinguir entre diferentes fontes de tráfego e filtrar o conteúdo de fornecedores específicos, como Facebook ou YouTube. A nova tecnologia substituiria o atual sistema de bloqueio de sites específicos, que teve apenas um efeito limitado.

Representantes do setor disseram que o sistema de filtro só deve estar totalmente operacional no fim de 2020.

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