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Conversas da Engie para venda de ativos a carvão no Brasil não avançaram, diz CEO

31 jul 2020, 13:02 - atualizado em 31 jul 2020, 13:02
Engie
A Engie contratou assessores financeiros ainda no início de 2017 para buscar se desfazer de uma termelétrica a carvão operacional (Imagem: REUTERS/Benoit Tessier)

Os planos da elétrica francesa Engie  (EGIE3) de vender ativos de carvão no Brasil para focar em renováveis e no gás, visto como combustível da transição energética, ainda não avançaram, apesar de negociações com possíveis compradores, disse nesta sexta-feira um executivo do grupo.

A Engie contratou assessores financeiros ainda no início de 2017 para buscar se desfazer de uma termelétrica a carvão operacional, o complexo Jorge Lacerda, e uma então em construção, a usina Pampa Sul, atualmente já em funcionamento.

O presidente da Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini, disse em teleconferência com acionistas que esforços mais intensos para venda de Pampa Sul devem ser retomados após alguns ajustes operacionais na usina, que passou a operar recentemente.

“Quando estiver com a operação mais redonda, devemos reiniciar o processo de venda. A gente vem analisando as possibilidades, conversando com alguns potenciais interessados. Mas ainda não conseguimos encontrar uma solução que seja satisfatória para nós”, disse ele, após pergunta de um analista.

“Enquanto isso, a gente vai operando, da maneira que a gente pode, de forma lucrativa, gerando caixa”, acrescentou.

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