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Copa do Mundo 2022: Brasil pode perder até R$ 85 bilhões com jogos da seleção em dias úteis

04 abr 2022, 17:08 - atualizado em 06 abr 2022, 19:20
Copa do Mundo 2022 Brasil
Veja o que economia brasileira pode sentir com a copa de 2022 (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

A economia brasileira pode perder até R$ 85 bilhões com os jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2022, marcados para acontecerem em dias úteis, aponta uma estimativa enviada ao Money Times pelo professor do Insper e especialista em projeções de cenários macroeconômicos nacionais, Ulisses Ruiz de Gamboa.

No sorteio realizado na última sexta-feira (1º), o Brasil ficou no grupo G, e vai enfrentar a Sérvia no dia 24 de novembro (quinta-feira), a Suíça em 28 de novembro (segunda-feira) e Camarões em 2 de dezembro (sexta-feira).

Além disso, caso a seleção passe da fase de grupos em primeiro lugar, haveriam mais três jogos em dias úteis, oitavas de final no dia 5 de dezembro (segunda-feira), quartas de final em 9 de dezembro (sexta-feira) e semifinais em 13 de dezembro (terça-feira).

Nesse caso, somente a final, que ocorrerá no dia 18 de dezembro, não seria em um dia útil.

Caso a seleção passe em segundo lugar as oitavas seriam em uma terça-feira, as semis em uma quarta-feira e somente as quartas e a própria final seriam em um final de semana. A estimativa de Gamboa são de perdas até as oitavas de final.

Ganhos com a Copa do Mundo de 2022 não superam perdas

Para o economista, o PIB como um todo perde com a Copa de 2022, mesmo com alguns setores se beneficiando da copa, como bares, restaurantes e cervejas.

Ele comenta que os benefícios são para setores bem específicos e o prejuízo acaba sendo para a grande maioria da economia.

“Vale destacar que existem dois segmentos que vão sentir bastante os impactados dos jogos nos dias úteis, são eles a indústria, como a produção de veículos, e o comércio varejista como um todo, em exceção ao varejo que vende artigos esportivos”, explica.

Ele alerta ainda, que as empresas não são obrigadas a dar o dia de folga, mas sempre há uma parada na produção no horário do jogo.

Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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