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Copasa: BTG aponta culpado por resultados fracos do 2º trimestre

31 jul 2020, 15:48 - atualizado em 31 jul 2020, 15:48
Copasa
Os analistas mantiveram a recomendação de compra da ação, com preço-alvo para os próximos 12 meses de R$ 56 (Imagem: YouTube/TVCOPASAMG)

A Copasa (CSMG3) teve resultados muito fracos no segundo trimestre do ano. Segundo o BTG Pactual (BPAC11), as principais vilãs do balanço foram as provisões para inadimplência, que totalizaram R$ 136 milhões no período (correspondente a 10% da receita bruta).

“A alta das provisões refletem as medidas anunciadas no começo da pandemia de covid-19, que preveniu a Copasa de desconectar consumidores com contas de água vencidas. Uma vez que as restrições começarem a afrouxar, esperamos que a inadimplência comece a cair gradualmente”, explicaram os analistas Joao Pimentel e Fillipe Andrade, em relatório divulgado aos clientes.

Os volumes de água e esgoto, que cresceram 1,5% e 1,1%, respectivamente, não bateram as estimativas do banco – analistas esperavam um avanço de 3% cada. Isso levou a uma receita líquida de R$ 1,2 bilhão, 3% abaixo das projeções do mercado.

O Ebitda também veio significativamente abaixo do imaginado. Enquanto o BTG esperava por um valor próximo a R$ 445 milhões, o montante acabou encerrando em R$ 378,5 milhões.

Os analistas mantiveram a recomendação de compra da ação, com preço-alvo para os próximos 12 meses de R$ 56.

“Vemos atualmente a Copasa sendo negociada a 0,85 vez o EV/RAB (valor da empresa sobre base de ativos regulatórios), um desconto justificado em relação à Sabesp (SBSP3) devido à falta de visibilidade de um potencial plano de privatização”, afirmaram.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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