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Copasa (CSMG3) ainda é uma boa opção de dividendos, diz Inter

23 jul 2022, 10:00 - atualizado em 22 jul 2022, 10:14
Copasa
A Copasa deve apresentar um índice de distribuição de dividendos em 7% ao final de 2022 (Imagem: Copasa/ Youtube)

A Copasa (CSMG3) segue como uma “boa opção para um portfólio voltado para distribuição de proventos”, avalia o Inter. Segundo o banco, a distribuição de dividendos ou juros sobre capital próprio da companhia está situada em 50% de seu lucro líquido, e a companhia deve apresentar um dividend yield de 7% ao final de 2022.

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Para Rafael Winalda, analista do que assina o relatório, avalia que um dos pontos mais sensíveis na análise da Copasa é a sua eficiência de operação e de gestão de custos. Isso porque a maioria da população do estado de Minas Gerais possui um IDH entre médio e baixo, o que muitas vezes está ligado a ambientes com carência de estruturas sanitárias.

Por conta desse cenário, “a companhia acaba apresentando uma elevada quantidade de custos e despesas com instalações, deslocamento, manutenções e gerenciamento em geral, acima de seus demais pares, o que penaliza as suas margens operacionais”, explica o especialista.

Um ponto positivo para a companhia, por outro lado, é o “longo prazo de vencimento médio de seus maiores contratos”, aponta Winalda, o que garante certa estabilidade para Copasa por mais alguns anos. 

Riscos para a empresa

Como principais riscos para a Copasa, o analista do Inter cita os fatores macroeconômicos (como câmbio, juros e inflação), devido o custo de financiamento da sua dívida e sua posição da dívida em moeda estrangeira.

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Além disso, a gestão operacional, devido aos custos elevados; e o risco político são outros fatores elencados pelo especialista.

O banco mantém a recomendação de compra neutra para as ações da Copasa, com um preço-alvo de R$ 17,00 para o final de 2022.

A nossa recomendação reflete o desempenho operacional da companhia e a sua gestão de custos ineficiente, quando comparada com seus pares de capital aberto”, defende Winalda.

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Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
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