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Copel (CPLE6) ajusta proposta de migração ao Novo Mercado e Santander avalia movimento como positivo; entenda

20 jul 2025, 13:01 - atualizado em 20 jul 2025, 13:01
Copel
O Santander mantém recomendação outperform para as ações da Copel. (Imagem: COPEL)

A Copel (CPLE6) anunciou ajustes pontuais em sua proposta de migração para o Novo Mercado da B3, mas manteve o cronograma e os principais termos inalterados. A expectativa é que o processo seja concluído no quarto trimestre de 2025 (4T25).

Segundo fato relevante divulgado em 11 de julho, a principal alteração será a conversão das ações preferenciais classe B (PNB) em ações preferenciais classe A (PNA), antes da transformação final em uma ação ordinária (ON) e uma ação preferencial classe C (PNC), que será resgatável em dinheiro.

O movimento tem como objetivo facilitar o alcance do quórum mínimo na assembleia de acionistas que votará a proposta. Para os analistas do Santander, o ajuste é positivo e torna a transição mais viável.

“Acreditamos que a proposta será benéfica para todas as partes envolvidas, com ganhos em liquidez, governança e atratividade para o investidor estrangeiro”, avalia o banco em relatório.

Como vai funcionar

A proposta atualizada prevê as seguintes etapas:

  • Alinhamento dos direitos das ações PNB aos das PNA;
  • Conversão das ações PNB em PNA;
  • Cada PNA será convertida em uma ação ON e uma PNC;
  • A ação PNC será resgatada por R$ 0,7749 em dinheiro, com fator de conversão de 1,067x.

Na prática, os acionistas preferencialistas ganham direito a voto e os ordinários devem se beneficiar com um maior pagamento de dividendos, já que o atual prêmio de 10% das ações preferenciais deixará de existir.

Recomendação positiva

O Santander mantém recomendação outperform para as ações da Copel, ou seja, desempenho acima da média do mercado, com preço-alvo de R$ 12,63 até o fim de 2025.

Com cerca de 93,1% de ações em circulação (free float), a Copel tem chamado atenção dos investidores por seus esforços de modernização e melhora na governança.

Apesar de uma leve queda esperada na receita este ano, o banco prevê melhora no EBITDA em 2026, chegando a R$ 6,2 bilhões. O lucro líquido, por sua vez, deve crescer de R$ 1,7 bilhão em 2025 para R$ 2,6 bilhões em 2026.

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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
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