Ibovespa Copel (CPLE6) aprova nova política de dividendos e reforça foco em retorno ao acionista; entenda
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A Copel (CPLE6) aprovou uma nova política de dividendos com regras mais claras e previsíveis para a remuneração dos acionistas, segundo documento envaido ao mercado nesta sexta-feira(9). A principal novidade é o compromisso de distribuir ao menos 75% do lucro líquido anual, com pagamentos em pelo menos duas parcelas por ano.
A medida aprovada pelo Conselho de Administração marca uma mudança no relacionamento da empresa com seus investidores, em um momento em que o mercado valoriza previsibilidade e disciplina financeira.
Segundo a companhia, a nova política tem como objetivo oferecer um fluxo de proventos mais transparente e sustentável, levando em conta tanto o retorno ao acionista quanto a necessidade de manter uma estrutura de capital sólida e capacidade de investimento.
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Junto da nova política de dividendos, a Copel também divulgou a aprovação da “estrutura ótima de capital” — um conceito que representa a combinação entre dívida e capital próprio que uma empresa busca manter para maximizar seu valor de mercado.
No caso da Copel, a alavancagem financeira alvo foi definida em 2,8 vezes a relação entre dívida líquida e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), com uma faixa de tolerância entre 2,5x e 3,1x.
Isso significa que a empresa considera saudável operar com esse nível de endividamento em relação à sua geração de caixa operacional. Caso o indicador fique fora da faixa, a Copel se compromete a trazer a alavancagem de volta ao centro (2,8x) no prazo de até 24 meses.
Essa política funciona como um balizador para decisões estratégicas, como o ritmo de investimentos, distribuição de dividendos e eventuais captações. A ideia é manter o equilíbrio entre crescimento com responsabilidade financeira e remuneração atrativa aos acionistas.
Copel (CPLE6) registra alta de 24,6% no lucro líquido no 1T25 na base anual
A Copel (CPLE6) registrou lucro líquido de R$ 664,7 milhões no 1º trimestre de 2025, alta de 24,6% em relação ao ano anterior. O lucro ajustado, excluindo efeitos não recorrentes, foi de R$ 576,9 milhões, avanço de 6,4%.
O Ebitda total cresceu 24,1%, para R$ 1,736 bilhão, enquanto o Ebitda recorrente subiu 13%, somando R$ 1,503 bilhão. A margem Ebitda ajustada ficou em 25,5%, com ganho de 3,8 pontos percentuais na comparação anual.
Ao final de março, a dívida líquida era de R$ 12,911 bilhões, ante os R$ 13,157 bilhões do encerramento do ano passado. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por Ebitda, alcançou 2,3 vezes no período, queda de 0,3 vez ante dezembro de 2024.
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*Com informações do Estadão Conteúdo
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