Energia Elétrica

Copel (CPLE6) lucra R$ 942 milhões no 4T23, alta de 51%

29 fev 2024, 19:58 - atualizado em 29 fev 2024, 20:24
copel dividendos
O número ficou acima do esperado do mercado, que aguardava lucro de R$ 648 milhões (Imagem: Copel/Divulgação)

Copel (CPLE6) encerrou o quarto trimestre de 2023 com lucro líquido, considerando as operações descontinuadas, de R$ 942,8 milhões ante R$ 623,5 milhões no quarto trimestre de 2022, acréscimo de 51,2%, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (29).

O número ficou acima do esperado do consenso reunido pela Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 648 milhões.

“Contribuiu para o crescimento do resultado a reversão de impairment na UEGA no montante de R$ 258,6 milhões, em decorrência da assinatura do contrato de compra e venda de ações”, explica a empresa.

A receita operacional líquida das operações continuadas totalizou R$ 5.567,7 bilhões, crescimento de 5,8%.

Esse resultado é reflexo, principalmente, do acréscimo de R$ 429,4 milhões na receita de fornecimento de energia elétrica, em função, essencialmente, do crescimento de 9,0% no mercado cativo faturado e do reajuste tarifário aplicado na componente de Tarifa de Energia (TE) da distribuidora em junho de 2023, com efeito médio de 17,4%, explica no relatório de resultados.

No quarto trimestre, os custos e despesas operacionais das operações continuadas totalizaram R$ 4.445,1 bilhões, redução de 6,7%.

O Ebitda ajustado das operações em continuidade (desconsiderando Compagas e UEGA, que estão em processo de alienação) e excluídos os itens não recorrentes, cresceu 10,1%, para R$ 1.482,9 bilhão, sobretudo, por conta do melhor resultado da Copel Distribuição.

Os principais fatores que explicam o crescimento no resultado no trimestre são, principalmente:

  • o crescimento de 8,0% do mercado fio faturado;
  • o reajuste tarifário de junho de 2023, com efeito médio de 6,32% nas Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD);
  • o aumento de 5,4% (+R$ 8,1 milhões) com outras receitas operacionais;

Veja o documento:

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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