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Copel (CPLE6): Lucro no 4T22 salta 57%, para R$ 624 milhões, e bate expectativas

21 mar 2023, 20:42 - atualizado em 21 mar 2023, 20:49
Copel
Já a receita operacional ficou em R$ 5,2 bilhões, queda de 14,7%

A Copel (CPLE6) fechou o quarto trimestre de 2022 com lucro líquido de R$ 624 milhões, disparada de 57,4% ante o mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta terça-feira (21).

O número ficou acima das expectativas da Bloomberg, que esperava lucro líquido de R$ 468 milhões.

O Ebitda ajustado (excluídos os itens não recorrentes) atingiu R$ 1.427,6 bilhão, montante 37,3% superior ao número do ano passado.

Segundo a empresa, esse aumento deve-se, sobretudo, ao melhor resultado da Copel GeT (aumento de 48,3%), Copel Distribuição (+10,4%) e Compagas (aumento de R$ 62,4 milhões), parcialmente compensado, principalmente, pelo desempenho da UTE Araucária.

“Destaca-se que os custos gerenciáveis, excetuando-se provisões e reversões, tiveram redução de 28,1%, em termos reais no comparativo entre períodos”, nota.

Já a receita operacional ficou em R$ 5,2 bilhões, queda de 14,7%. A empresa informa que a redução é fruto de:

  • encolhimento de R$ 752,2 milhões com suprimento de energia elétrica, devido, sobretudo, à
    ausência de despacho da UTE Araucária no 4T22;
  • a queda de R$ 139,8 milhões na receita de fornecimento de energia elétrica, em função, principalmente, da queda de 6,4% do mercado cativo faturado da distribuidora;
  • a diminuição de R$ 134,1 milhões na receita de disponibilidade da rede elétrica, em razão, sobretudo, da menor remuneração dos ativos de transmissão;

No quarto trimestre, os custos e despesas operacionais totalizaram R$ 5.209,6 bi, queda de R$ 13,8% em comparação aos R$ 6.046,9 bi registrados no mesmo período de 2021.

Veja o resultado 

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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