Copel (CPLE6) pagará mais dividendos? Bradesco BBI calcula rendimento de cerca de 10%

O Bradesco BBI elevou o preço-alvo da Copel (CPLE6) para o final de 2025, de R$ 14 para R$ 15 – o que representa um potencial de valorização de 13,4% sobre o preço do último fechamento.
Segundo os analistas, a revisão incorpora estimativas para o segundo trimestre de 2025 (2T25), “refletindo uma série de ajustes, entre os quais o mais relevante é nossa visão atualizada sobre a revisão tarifária de junho de 2026”.
O BBI projeta um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) para o ano fiscal de 2026 de R$ 7,3 bilhões, o que representa um avanço de 32% em base anual, e de R$ 8 bilhões para 2027, alta de 8% também em base anual.
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A estimativa de lucro líquido da casa para 2026 e 2027 está 17% e 10% acima do consenso, respectivamente.
“O que impulsiona nossa visão mais positiva em relação ao consenso provavelmente é a nossa estimativa mais alta sobre a revisão tarifária de junho de 2026, que impactará a geração de fluxo de caixa, a alavancagem e os dividendos“, dizem os analistas.
Os dividendos da Copel
Tendo em vista o forte crescimento da geração de fluxo de caixa da Copel, os analistas do BBI avaliam que o pagamento de dividendos terá que aumentar substancialmente para atingir a meta de dívida líquida/Ebitda da administração de 2,8 vezes.
Essa relação mede a alavancagem de uma empresa: quanto maior o número, mais elevado o risco financeiro.
“Isso gerará um rendimento robusto de aproximadamente 10% ao ano entre 2025 e 2027, ou 30% do valor de mercado da Copel pagos como dividendos em apenas três anos. Notavelmente, seu rendimento no ano fiscal de 2025 será de aproximadamente 10%”, avaliam os analistas.
Com base nas novas estimativas, o BBI aponta que as ações da Copel são negociadas atualmente a uma taxa interna de retorno (TIR) real implícita de 10,3%, oferecendo um rendimento de dividendos robusto de aproximadamente 10% ao ano.