Taxa Selic

Copom eleva Selic em 0,50 p.p., a 11,25% ao ano

06 nov 2024, 18:32 - atualizado em 06 nov 2024, 18:37
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Copom dá continuidade ao movimento de alta da Selic (Imagem: Shutterstock)

O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a Selic em 0,50 ponto percentual (p.p.) na reunião desta quarta-feira (06), em decisão unânime. Com isso, a taxa básica de juros saiu do patamar de 10,75% para 11,25% ao ano.

“Considerando a evolução do processo de desinflação, os cenários avaliados, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, para 11,25% a.a., e entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante”.

A decisão vai ao encontro das apostas do mercado, que já esperava que os diretores acelerassem o ritmo do aperto monetário, diante de uma piora no fluxo de dados e notícias desde a reunião de setembro.

Os últimos Boletins Focus, inclusive, indicavam que os economistas consultados pelo Banco Central (BC) projetavam duas altas de 0,50 p.p. na Selic este ano — subindo para 11,25% em novembro e para 11,75% em dezembro.

Sobre o futuro da taxa de juros, o Comitê disse que “o ritmo de ajustes futuros na taxa de juros e a magnitude total do ciclo de aperto monetário serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerão da evolução da dinâmica da inflação”.

A trajetória da Selic

O Copom deu início ao aperto monetário na reunião de setembro, quando elevou a Selic de 10,50% para 10,75%. Nos dois encontros anteriores, de junho e julho, o Comitê do BC manteve a taxa estável.

De agosto de 2023 a maio de 2024, a autarquia passou por um período de flexibilização da política monetária. O ciclo contou com uma redução de 0,25 p.p. e outras seis de 0,50 p.p.

Antes de iniciar a flexibilização, o BC manteve a Selic em 13,75% por um ano, iniciado em agosto de 2022. O ciclo de aperto monetário, que precedeu essa pausa, começou em março de 2021 e seguiu por 12 reuniões.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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