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Coronavaucher menor pega arroz e feijão em alta e ajudará a limitar as vendas

02 set 2020, 14:53 - atualizado em 18 fev 2021, 12:29
Arroz
O patamar alcançado pelo arroz vai limitar espaços para novas altas porque o consumo vai frear (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

As fortes vendas que o auxílio emergencial de R$ 600 proporcionou ao arroz e feijão de abril a junho, mais ainda no primeiro, em plena oferta da safra gaúcha, não deverão se repetir com a extensão dos R$ 300 de ajuda nos últimos quatro meses de 2020. No cereal principalmente, uma vez que tem passado dos R$ 25 o pacote de 5 kg (em Goiânia chegou a R$ 30).

Já o feijão, ainda segundo o analista Vlamir Brandalizze, tem fôlego para buscar os R$ 9/kg nas próximas semanas no supermercado, patamar que limita um pouco mais a demanda, mas nem tanto.

O coronavaucher do governo, aos atacados pela pandemia nos seus empregos e renda, além daqueles que já estavam fora do mercado formal de trabalho, pode ajudar também a dar outras opções aos consumidores com a oferta mais acomodada em preços das massas e batatas, por exemplo, lembra o CEO da Brandalizze Consulting.

Na porteira, o arroz em casca gaúcho, agora sem a safra em andamento, tem girado nos R$ 100 a R$ 110 a saca, enquanto nos estados do Brasil Central a R$ 10 a mais.

O feijão vinha no máximo a R$ 220/saca, tem buscado o teto de R$ 240, e neste fim de temporada têm fôlego para os R$ 300 a até R$ 350, mas o consumo deverá frear o preço nos R$ 9, acredita Brandalizze.

Hoje, conforme a marca, tem oferta de R$ 5 a R$ 8 no varejo.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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