Corinthians acumula dívida milionária de IPTU; veja quanto

O Corinthians tem uma dívida de milhões de reais com a prefeitura de São Paulo por falta de pagamento de IPTU. Com isso, a dívida por falta de pagamento do imposto sobre os imóveis do time de futebol é alvo de imbróglio judicial.

Segundo reportagem do UOL, o Corinthians deve aos cofres do município mais de R$ 86 milhões. Além disso, há pelo menos oito ações na Justiça para discutir as cobranças feitas pelo órgão público, referente aos exercícios de 2014 a 2022.

Porém, o Corinthians rebate, alegando que as dívidas são indevidas e contesta na justiça as exigências da Prefeitura.

O maior valor cobrado pelo órgão municipal é pelo ano de 2019. O valor supera os R$ 13 milhões, se contabilizados também os encargos. Já o IPTU mais antigo, de 2014, soma R$ 4 milhões apenas em encargos, além de dívida de R$ 8 milhões, ainda segundo o UOL.

Imposto de imóveis vai parar na justiça

Nesta semana, o site Globoesporte.com também reportou que a prefeitura da capital paulista entrou com uma ação judicial cobrando R$ 8,5 milhões, referente ao IPTU do Parque São Jorge, sede social do clube.

Contudo, a Procuradoria-Geral do Município afirma que o Corinthians não pagou o imposto da sede social relativo a 2022. O valor do IPTU era de R$ 5,9 milhões.

No entanto, segundo o GE.com, o Corinthians travou nos últimos anos uma disputa judicial com a prefeitura alegando que o terreno do imóvel que abriga a sede social é menor do que o considerado pelo município para a cobrança de IPTU.

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Corinthians rebate prefeitura

Por meio de nota, o Corinthians disse ao Globoesporte.com que, assim como todas as agremiações desportivas paulistanas, o clube é isento do IPTU em relação ao imóvel que integra seu patrimônio no município.

“Para o exercício de 2022 e nos termos da Lei Municipal 6.989/66, o Corinthians protocolou seu tempestivo pedido anual de isenção, o qual deu origem ao processo 6017.2022/0017364-0, ainda pendente de decisão administrativa”, disse o clube no documento.

O time paulistano ainda se defende dizendo que “nesses termos, e por força do artigo 151, III, do Código Tributário Nacional, o suposto débito de IPTU noticiado está com sua exigibilidade suspensa. O que torna claramente indevida a noticiada cobrança”.

Portanto, o Corinthians diz que se trata de um “evidente equívoco da prefeitura Municipal de São Paulo”.