Futebol

Coritiba: Treecorp, de Roberto Justus, fica a um passo de assumir o clube

31 maio 2023, 17:57 - atualizado em 31 maio 2023, 18:02
Coritiba
Coritiba aprovou no final de 2021 a constituição da SAF. (Imagem: REUTERS/Rodolfo Buhrer)

Sócios do Coritiba aprovaram nesta quarta-feira (31) a aquisição da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube pela TreeCorp Investimentos – que tem o empresário Roberto Justus como sócio.

Foram 8.513 de votos válidos, sendo 8.179 votos pelo “sim”, 305 votos pelo “não” e 12 votos brancos e 17 nulos.

No próximo mês, serão finalizados os requisitos que precisam ser ajustados entre a investidora e a associação para que toda a administração passe, efetivamente, à SAF, informou o Coritiba em nota.

“Após esse processo, a investidora poderá assumir o controle do clube e deve, então, ocorrer o fechamento e a transmissão integral de todas as responsabilidades. Trabalharemos para que isso ocorra até o final do mês de junho”, disse o presidente do conselho deliberativo, Jamil Ibrahim Tawil Filho.

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Coritiba e TreeCorp

O Coritiba aprovou no final de 2021 a constituição da SAF e assinou em maio deste ano o contrato com o fundo de investimentos TreeCorp, que promete a quitação total das dívidas do clube e investimento superior a R$ 1,3 bilhão.

Fundada em 2012, a Treecorp é uma gestora de recursos que investe diretamente em empresas de capital fechado. A aquisição da SAF do Coritiba deve ser a primeira incursão da companhia no mercado esportivo.

Para o presidente do Coritiba, Glenn Stenger, a operação representa uma “refundação do clube”. Segundo ele, a intenção do processo é “virar a chave” para uma administração profissionalizada com uma atuação perene.

“Que todos os requisitos previstos em contrato possam ser cumpridos e que assim o Coritiba suba de patamar principalmente no seu desempenho esportivo e volte a ter o seu tempo de glória”, afirmou.

Em 2022, o Coritiba teve R$ 164,1 milhões em receitas, alta de 87%, segundo a Sports Value. O clube fechou o ano com superávits de R$ 61 milhões por conta de sua Recuperação Judicial. As dívidas chegaram em R$ 238 milhões.

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.