Agronegócio

Coronavírus abate alguns bilhões de reais em feiras do agro suspensas, como a Tecnoshow

13 mar 2020, 13:24 - atualizado em 13 mar 2020, 14:15
TECNOLOGIA NO CAMPO DRONE
Feiras importantes para o agronegócio, em tecnologias novas, ficam para uma segunda etapa pós-coronavírus (Imagem: Pixabay)

Os protocolos e o bom senso no combate ao coronavírus, que recomendam evitar aglomerações em eventos públicos, já estão abatendo as principais feiras do agronegócio brasileiro. Em defesa de barreiras de contenção do covid-19, alguns bilhões de reais deixarão de ser negociados diretamente em eventos suspensos e mais um pouco que os participantes deixam nas cidades. A doença pega o agronegócio também em várias frentes.

A Tecnoshow Comigo, a maior feira de negócios do Centro-Oeste, marcada de 30 de março a 4 de abril, foi cancelada. O evento da Cooperativa Comigo, em Rio Verde, Goiás, no coração da produção de grãos, movimentou R$ 3,4 bilhões o ano passado. O aviso da Comigo foi dado pelo presidente, Antonio Chavaglia, inclusive atendendo a decretos da Prefeitura e do governo estadual.

Na semana próxima, a TecnoCana, de Piracicaba, igualmente será postergada até que a situação esteja sob menor risco de disseminação do coronavírus. Weber Valério, diretor da consultoria Agro Analítica, organizadora desse encontro tecnológico “do campo à usina”, lamenta a decisão. Prevalece a importância sanitária e a tentativa de preservar o sofrível sistema de saúde nacional.

Os olhares agora se dirigem para a decisão sobre a Agrishow, uma das maiores feiras do Brasil, tradicionalmente em Ribeirão Preto, de 29 de abril a 1º de maio.

Centenas de fornecedores e milhares de produtores de todas as partes do Brasil frequentam esses eventos, em busca de novidades sobre insumos e tecnologias, sobretudo para as próximas safras.

No caso da Agrishow, o foco é mais em máquinas e equipamentos e o faturamento na edição de 2019 alcançou R$ 2,9 bilhões.

 

 

 

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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