E-commerce

Coronavírus: e-commerce cai 7,7% em fevereiro; vendas de álcool em gel disparam 165%

09 mar 2020, 15:47 - atualizado em 09 mar 2020, 16:20
A venda de álcool e gel cresceu 165% no período. Outros produtos ligados à saúde, como nebulizadores e inaladores, registraram aumento de 177,5% (Imagem: Pixabay)

O surto de coranavírus provocou uma queda de 7,7% nas vendas de e-commerce no mês de fevereiro em relação a janeiro, revela pesquisa da Compre & Confie. Entre os dias 1 e 19 foram realizados 10,1 milhões de pedidos no varejo online. No período, o faturamento do setor foi de R$ 4,1 bilhões, queda de 5,2%.

“O coronavírus tem influenciado diferentes setores e, no e-commerce, o anúncio da doença colabora para traçar o panorama de queda nas vendas no período. Com consumidores mais cautelosos durante o mês, houve redução significativa em pedidos e faturamento”, destaca André Dias, diretor executivo do Compre&Confie.

Apesar da redução, o prazo de entrega praticamente não sofreu alteração durante o período analisado: passou de 8,9 dias em janeiro para 8,2 em fevereiro.

Por outro lado, a venda de álcool e gel cresceu 165% no mês. Outros produtos ligados à saúde, como nebulizadores e inaladores, registraram aumento de 177,5%.

“A venda dos itens relacionados à saúde mostra a preocupação dos brasileiros nesse período. A importância da prevenção e de manter a saúde em dia especialmente com as variações de temperatura pelas quais o Sudeste vem passando reforçam essa tendência”, destaca André Dias, diretor executivo do Compre&Confie.

Varejo Moda Consumo Consumidor Inflação EUA
A categoria de moda e acessórios, carro-chefe de volume de vendas pela internet, apresentou queda de 10,9% no período (Imagem: Reuters/Mark Makela)

Categorias que menos venderam durante o período

A categoria de moda e acessórios, carro-chefe de volume de vendas pela internet, apresentou queda de 10,9% no período.

“Registramos uma queda menos representativa para itens que possuem maior influência da produção nacional. Já categorias que dependem de componentes da China e outros países como, por exemplo eletrônicos, podem estar relacionadas com o receio em consumir em adquirir produtos de países com maior incidência de casos do vírus.”, afirma Dias.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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