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Coronavírus esmaga ganhos de peste suína para gigantes de carne

12 mar 2020, 17:31 - atualizado em 12 mar 2020, 17:48
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As ações da JBS acumulam queda de aproximadamente 50% desde o fim de janeiro, o que encolheu o valor de mercado da empresa em cerca de US$ 8 bilhões (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Para produtoras globais de carne como a JBS (JBSS3), o surto de coronavírus eliminou os enormes ganhos das ações impulsionados pelo impacto da peste suína africana.

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As ações da JBS acumulam queda de aproximadamente 50% desde o fim de janeiro, o que encolheu o valor de mercado da empresa em cerca de US$ 8 bilhões, já que o vírus abala o comércio e ameaça o crescimento em vários países.

Ainda assim, as ações são negociadas apenas no menor nível em um ano. Uma indicação de quanto as ações de exportadoras de carne subiram devido à peste suína, enquanto a China tentava resolver o déficit de proteína provocado pela doença que dizimou plantéis de suínos.

Outras produtoras, como Tyson Foods e BRF (BRFS3), seguem trajetórias semelhantes.

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O rali impulsionado pela peste suína africana começou há cerca de um ano. Embora o primeiro caso da doença tenha sido registrado em agosto de 2018, investidores e empresas levaram tempo para avaliar os efeitos da peste suína na demanda global por proteínas.

A piora do mercado tem um impacto maior para as ações de empresas brasileiras em comparação com seus rivais internacionais, pois investidores tendem a evitar mercados emergentes em momentos de turbulência global.

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bloomberg@moneytimes.com.br