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Coronavírus esvazia bares, e vendas da Ambev despencam

20 mar 2020, 13:12 - atualizado em 20 mar 2020, 13:22
Cerveja Skol, da Ambev
Fim da happy hour: 55% das vendas da Ambev dependem de bares e restaurantes (Imagem: Divulgação/Skol/Twitter)

O Credit Suisse entrou em contato com as cervejarias que acompanha para coletar as primeiras impressões sobre a pandemia de coronavírus. O relatório assinado por Antonio Gonzalez e Marcella Recchia não traz boas notícias da Ambev (ABEV3).

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Das oito cervejarias consultadas, a Ambev é a que mais sente os impactos da pandemia. A companhia relatou que já registra queda nas vendas – em alguns canais, o recuo é de dois dígitos.

A empresa também é a mais exposta ao chamado mercado “on-trade”, composto por bares, restaurantes, hotéis e outros estabelecimentos comerciais que vendem bebidas para consumo no próprio local.

A dependência da Ambev a esse tipo de canal é de 55%. Como comparação, a segunda mais exposta é a Cuervo, com 30% de on-trade no México.

Assim, à medida que as pessoas param de circular e se encontrar para evitar a contaminação, a Ambev  deixa de ver os frequentadores de bares e baladas consumirem seus produtos.

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Segundo o Credit Suisse, a empresa informou que está tentando compensar essa queda com uma maior atuação em outros canais “off-trade”, isto é, locais que vendem a bebida, mas não permitem seu consumo imediato, como supermercados e hipermercados.

As entregas online também foram reforçadas.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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