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Coronavírus leva Credit Suisse a cortar preços-alvos da Klabin e da Suzano

16 mar 2020, 12:55 - atualizado em 16 mar 2020, 12:55
klabin
Klabin: empresa é considerada a “mais defensiva” do setor, segundo o Credit Suisse (Imagem: Paulo Fridman/Bloomberg)

A pandemia de coronavírus abortou a retomada do mercado de papel e celulose, que se esboçava no segundo semestre do ano passado. Os estoques voltaram a subir na China, e é apenas uma questão de tempo para que o mesmo ocorra na Europa.

A avaliação é do Credit Suisse, em relatório divulgado neste domingo (15).

Caio Ribeiro e Gabriel Galvão, que assinam o relatório, observam que, nesse novo cenário, a recuperação do setor de papel e celulose só ocorrerá a partir do último trimestre deste ano – na melhor das hipóteses.

Essa perspectiva negativa levou o Credit Suisse a cortar os preços-alvos das companhias brasileiras do setor. A Klabin (KLBN11) foi rebaixada de R$ 20 para R$ 19, com recomendação neutra. A Suzano (SUZB3) recuou de R$ 42 para R$ 38, também com indicação neutra.

Queda de preço

A medida foi baseada na redução das estimativas para a cotação do papel e da celulose nos próximos meses. A projeção para a celulose do tipo fibra curta (hardwood) na China baixou de US$ 540 por tonelada para US$ 495 neste ano; e de US$ 570 para US$ 550 no ano que vem.

Embora ambas tenham recomendação neutra, o Credit Suisse mostra preferência pela Klabin, considerada uma companhia “mais defensiva em comparação com outras fabricantes de celulose da nossa cobertura”.

Isto porque, cerca de 80% seus produtos são vendidos para indústrias mais resilientes à crise econômica, de acordo com a dupla de analistas.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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