Economia

Coronavírus pode reduzir Selic para 3% em maio, diz UBS

17 mar 2020, 17:24 - atualizado em 17 mar 2020, 17:24
Banco Central BCB
Desfibrilador: para o UBS, reanimar a economia brasileira requer novas medidas do BC (Imagem: Enildo Amaral/BCB./Flickr)

A reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central desta semana ainda nem terminou, e os analistas já aguardam seus próximos passos. O UBS, por exemplo, aposta num corte de 1 ponto percentual na Selic, para 3,25% ao ano, nesta quarta-feira (18) – em linha com muitas instituições.

Mas, para o banco, ainda não será suficiente para animar a economia. Fabio Ramos e Tony Volpon, que assinam o relatório do UBS, acreditam que um novo corte da Selic será necessário na próxima reunião, prevista para maio. No caso, uma queda de 0,25 ponto percentual, o que reduziria a taxa básica de juros para 3% ao ano.

O alívio da política monetária é uma das respostas esperadas pelo banco suíço para conter o impacto da pandemia de coronavírus na economia brasileira.

Insuficiente

Para os analistas, o pacote fiscal anunciado pelo governo nesta segunda-feira (16) não basta para combater o vírus. O Ministério da Economia calcula que as medidas previstas injetem R$ 147 bilhões na economia, seja na forma de antecipação de pagamentos (como o 13º salário dos aposentados), seja em benefícios fiscais.

Como boa parte dos gastos anunciados já constam do orçamento da União para 2020, o UBS não considera que representem uma pressão sobre as contas públicas. Por isso, haveria espaço para mais ações.

“Em nossa opinião, haverá uma crescente demanda por gastos adicionais, à medida que a situação econômica e social permaneça sob pressão”, diz a dupla.

“Esperamos, também, novas medidas monetárias. Para a taxa Selic, prevemos um corte adicional de 100 pontos-base, para 3,25% ao ano, nesta quarta-feira, e outro de 25 pontos-base, para 3%, em maio”, afirma o banco.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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