Economia

Coronavírus X economia: nível de atividade do Brasil é 33% menor que março, diz Itaú

27 maio 2020, 17:09 - atualizado em 27 maio 2020, 17:09
Enfermeiros coronavírus Saúde
Piorando a média: aumento de casos no Brasil repercute nos índices de países emergentes (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Desde a eclosão da pandemia de coronavírus, o Itaú Unibanco (ITUB4) monitora diariamente o nível de atividade econômica no Brasil. O relatório desta quarta-feira (27) informa que o indicador apresenta um leve recuo, nos últimos dias e se encontra, agora, 33% abaixo do patamar do início de março.

Entre as regiões e países mais afetados pela Covid-19, o Itaú observa uma gradual normalização da economia na Europa e nos Estados Unidos, embora os americanos sigam em ritmo mais lento que os europeus.

Otimismo lá fora

Já a China, onde começou a pandemia e as medidas de isolamento social já foram flexibilizadas, vem desacelerando nos últimos dias, ao ponto de estar abaixo do nível de atividade de seu último feriado nacional.

O Itaú atribui a freada ao descompasso entre os diversos setores econômico do país. O banco acrescenta que a retomada da indústria parece mais intensa que a dos serviços.

O relatório também destaca a nada honrosa liderança do Brasil no aumento do número de casos confirmados e de mortes por Covid-19. A escalada brasileira é, segundo o banco, o principal motivo para que a média dos países emergentes esteja crescendo nos últimos dias.

Em contrapartida, a taxa de contágio na Europa e nos EUA está sob controle, o que aumenta o otimismo com a reabertura de suas economias.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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