Justiça

Corrida pelo STF: Depois de posse de Lula, nomes começam a se articular para assumir duas cadeiras

07 jan 2023, 17:00 - atualizado em 06 jan 2023, 16:17
Supremo Tribunal Federal
Lula poderá ter até três indicações para o STF em seu terceiro mandato como presidente (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou, já no domingo de posse, uma nova fase de conversas e articulações. Dessa vez, o objetivo é saber quem ocupará as duas cadeiras do Supremo Tribunal Federal (STF) que ficarão vagas durante o terceiro mandato de Lula.

Os ministros Ricardo Lewandowski e Rosa Weber, que atualmente ocupa a presidência da Corte, completam 75 anos em 2023. É a idade limite para atuar no STF.

Com isso, ambos vão abrir vaga para que o novo presidente indique alguém, sendo que Lewandowski atinge esse limite já em março.

Cabos eleitorais

Nos seus dois primeiros mandatos como presidente, Lula fazia seu ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos selecionar candidatos ao STF, e consultava Nelson Jobim para definir o escolhido. Desta vez, o presidente parece disposto a ouvir os próprios ocupantes da vaga para indicações.

Os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli tem tomado a frente nas negociações com Lula. Os dois tem recebido algumas pessoas que gostariam de se colocar como candidatos e tem tratado do tema com o presidente.

Nomes que despontam como opções

Dependendo de quem conversa com o presidente muda o perfil do indicado. Aliados do PT gostariam de ver o advogado Cristiano Zanin na corte,

Já Lewandowski tem como preferência o advogado Manoel Carlos de Almeida Neto, enquanto políticos ligados ao MDB gostariam de indicar o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) Bruno Dantas à vaga.

Esposa do músico Chico Buarque, Carol Proner tem entre seus defensores aqueles que apoiam a indicação de uma mulher para a vaga.

Outros nomes que circulam nos corredores de Brasília são os de Rodrigo Mudrovitsch, ligado ao ministro Gilmar Mendes; Roberto Podval, advogado de José Dirceu; e Augusto Aras, atual procurador-geral da República.

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Formado em jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo, é editor de política, macroeconomia e Brasil do Money Times. Com passagens pelas redações de SBT, Record, UOL e CNN Brasil, atuou como produtor, repórter e editor.
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