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Alô, 2024: A ação do agro favorita da Empiricus para ter na carteira em janeiro; confira

02 jan 2024, 10:55 - atualizado em 02 jan 2024, 10:55
cosan csan3 ação agro
Eventos climáticos desfavoráveis para a agricultura, com efeitos sobre o transporte de cargas preocupa quanto a ação (Imagem: YouTube/Cosan)

A Empiricus Research, em sua carteira mensal “10 ideias”, conta com uma ação do agronegócio entre os seus papéis favoritos para o investidor manter na carteira ao longo do mês de janeiro.

Sendo assim, a casa de análises recomenda a ação da Cosan (CSAN3), já que, segundo a analista Larissa Quaresma, a continuação prevista para os cortes de juros, já em curso no Brasil e em vias de início nos Estados Unidos, deve beneficiar a empresa.

A analista destaca o “duration” longo da companhia, ao mesmo tempo que conta com um histórico respeitável de execução e alocação de capital, sendo um grande caso de desenvolvimento da infraestrutura
brasileira.

Visão da Empiricus para Cosan

Fundada em 1936 como uma usina de açúcar produzido a partir da cana, a Cosan é hoje um dos maiores conglomerados de infraestrutura e energia do Brasil.

A companhia atua no refino e distribuição de combustíveis e açúcar, por meio da sua controlada Raízen (RAIZ4); na distribuição de lubrificantes, por meio da Moove; no transporte ferroviário de cargas, por meio da Rumo (RAIL3); na distribuição de gás, por meio da Compass; e, mais recentemente, na extração de materiais básicos, por meio de uma participação minoritária em Vale (VALE3).



Com isso, a tese de investimentos da Empiricus se baseia nos seguintes pilares:

  1. Abertura do mercado de capitais em 2024. O momento atual mais favorável para os ativos de risco pode abrir uma nova janela para IPOs. Neste caso, a Cosan tem uma candidata no seu guarda-chuva para ser
    listada e que destravaria valor para o conglomerado: Compass.
  2. Pico de investimentos ultrapassado e demanda resiliente. Com o topo do ciclo de investimentos da companhia ultrapassado, o processo de desalavancagem deve ganhar força em 2024. Aliado a demanda resiliente e avenidas de crescimento das empresas do conglomerado, a Cosan deve entregar bons resultados ao longo do ano.
  3. Desconto de holding. Em termos de valuation, o “desconto de holding” nos parece excessivo em nossos cálculos, o que traz mais assimetria de preço para ação, que deveria ser negociada com um desconto mais razoável.
  4. Crescimento de longo prazo. Em um horizonte maior de tempo, a consolidação e ganho de escala comercial do etanol de segunda geração (E2G) deve gerar um crescimento relevante para a receita da Raízen nos próximos 10 anos. Além disso, a extensão da malha ferroviária da Rumo na região Norte deve aumentar sua capacidade de transporte, também gerando um crescimento de volume relevante nos próximos 10 anos.

Riscos para a tese

Por outro lado, dentre os principais riscos, o relatório destaca os seguintes pontos:

  1. Preço do açúcar e do álcool, commodities importantes para a geração de caixa da Raízen;
  2. Precificação irracional dos combustíveis no mercado brasileiro, o que pode ameaçar as margens do negócio de distribuição da Raízen;
  3. Eventos climáticos desfavoráveis para a agricultura, com efeitos sobre os canaviais da Raízen e o transporte de cargas pela Rumo;
  4. Execução das avenidas de crescimento nas diversas empresas do grupo.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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