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Cosan (CSAN3) levanta R$ 9 bilhões em 1ª oferta de ações e já tem nova emissão no radar

04 nov 2025, 7:43 - atualizado em 04 nov 2025, 10:30
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Cosan define preço de suas ações em R$ 5 e mira R$ 9 bilhões na primeira oferta, com nova emissão de até R$ 1,44 bilhão. (Imagem: Divulgação / Canva // Montagem: Bruna Martins)

A Cosan (CSAN3) informou na segunda-feira (3) que definiu o preço de sua primeira oferta pública de ações em R$ 5 por ação, o que deve gerar R$ 9,06 bilhões com a emissão de 1,81 bilhão de papéis.

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Segundo fato relevante, do valor arrecadado, R$ 1 por ação será incorporado ao capital social da empresa, enquanto R$ 4 serão destinados à reserva de capital. Com isso, o capital social da Cosan passará a ser próximo de R$ 10 bilhões, distribuído em cerca de 3,7 bilhões de ações.

O preço fixado representa um desconto superior a 17% em relação ao fechamento das ações no pregão de segunda-feira, que estavam cotadas a R$ 6,09.

Em paralelo, a companhia anunciou que fará uma segunda oferta de ações, com potencial de captar até R$ 1,44 bilhão. O dinheiro será utilizado para reforçar a liquidez e o perfil de crédito da Cosan, bem como de suas controladas e investidas, incluindo a Raízen (RAIZ4).

A Cosan ainda informou que as ações começarão a ser negociadas na B3 a partir de 5 de novembro, com liquidação física e financeira prevista para 10 de novembro. Os investidores terão prazo para desistência da compra em função da segunda oferta.

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Quanto ao lock-up, 50% das ações subscritas por investidores institucionais e não institucionais estarão bloqueadas por dois anos. Já os investidores âncora, via Nova Holding, terão quatro anos de lock-up sobre metade de suas ações e 100 dias sobre a outra metade, reforçando o compromisso de longo prazo com a companhia.

Fundos do Perfin e do BTG Pactual

Na semana passada, a Cosan recebeu o aval para a subscrição das suas ações por fundos do Perfin e do BTG Pactual.

O anúncio da operação movimentou o mercado no fim de setembro. Dona da Raízen (RAIZ4), da Rumo Logística (RAIL3) e da empresa de gás Compass, entre outros negócios, a empresa de Ometto vinha sofrendo com o alto endividamento.

No fim de 2024, a empresa tinha dívidas de R$ 23,5 bilhões e registrou prejuízo de R$ 9,4 bilhões, para uma receita anual de R$ 44 bilhões.

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Em entrevista coletiva no fim de setembro, após o anúncio da operação, Rodrigo Araujo, CFO da Cosan, afirmou que os recursos da transação serão totalmente alocados para fortalecer a estrutura de capital da Cosan e não serão utilizados para capitalizar a Raízen(RAIZ4).

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Coordenadora de redação
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como coordenadora de redação no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
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