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Cotação do boi reage e confirma que foi quebrada a pressão dos frigoríficos

08 jun 2021, 16:56 - atualizado em 08 jun 2021, 16:56
Gado Boi Agronegócio
Boi de melhor qualidade já supera os R$ 320 em São Paulo em reforço desde a segunda (Imagem: Unsplash)

Com as referências de preços do boi mais altas nesta terça (8) em relação aos negócios da véspera, se deduz que houve comercialização mais acima nas principais regiões produtoras.

Tem boi gordo, padrão Brasil, que já passa dos R$ 315 a @, como o padrão China supera os R$ 320. Em São Paulo, por exemplo.

O cenário confirma o que Money Times apontou na segunda. Os produtores testaram e conseguiram quebrar a resistência dos frigoríficos, que na semana anterior haviam colocado pressão nas ofertas de compra.

Ainda houve aquisições no piso, que acabam formando as referências das consultorias e até do indicador Cepea, porque na maioria das vezes representam o maior volume de negócios. Porém, são de lotes de animais de qualidade menor.

A Agrifatto, neste segundo dia da semana, registrou R$ 315,89 em São Paulo, em avanço de 0,99%, à vista, para o produtor descontar o imposto.

A Scot Consultoria, pelo segundo dia levantou acréscimo de R$ 1,50 sobre os R$ 307 de ontem, também na cotação para pagamento no ato, só que já livre do Funrural.

As duas empresas também monitoraram altas em todas as praças brasileiras mais significativas em boi.

No todo, o momento representa que a demanda melhorou – no mercado interno, ao menos pontualmente, pelo pagamento dos salários de das vendas do final da semana de quase feriadão.

E as exportações também estão melhores desde os últimos dias de maio.

Mas o que mais está pesando para os abatedouros é a escassez de boi acabado – pelos motivos expostos de menor tamanho dos rebanhos e pastos secando mais cedo na abertura da entressafra -, gerando o encurtamento na escala do gancho. A média caiu para 5 dias, segundo a Agrifatto.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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