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Cotação do robusta se aquece forte apoiada na quebra do café arábica, principalmente

18 maio 2021, 15:30 - atualizado em 18 maio 2021, 16:02
Café Agronegócio Grãos
Café robusta se fortalece mesmo com safra maior na Cooabriel (Imagem: Reuters/Jose Roberto Gomes)

O café robusta está saindo forte das negociações na ICE Europe, em Londres, onde a tonelada está se valorizando na esteira do fundamento do tipo arábica, entre outras variáveis.

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Nesta terça (18), encarou mais 95 pontos, ou 6,71%, um estágio que está bastante visível nos últimos tempos.

O valor de US$ 1,511 mil a tonelada, que está valendo até a próxima reabertura do mercado, está precificando a queda extraordinária do café arábica no Brasil nesta safra, com números que variam de 30% a 40%, conforme a fonte.

Como diz Edmilson Calegari, gerente corporativo de mercado da Cooabriel, o robusta, ou conilon, acaba mais demandado, para compor o blend – em quantidades maiores – com o café arábica, que também se aqueceu novamente hoje em Nova York..

Também, do arábica, as restrições dos embarques pelas manifestações e protestos na Colômbia têm dado um empurrão. “Os embarques estão atrasados”, acrescenta o executivo da principal cooperativa brasileira desse tipo de café, instalada no Espírito Santo.

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Ao mesmo tempo, o consumo de café vai sendo mais restabelecido nos Estados Unidos e Europa, no ritmo da vacinação e folga nas restrições à sociedade, reforçando a necessidade de maior originação – o que faz os preços reagirem sustentados também.

O cenário geral, inclusive, anula a desvantagem que poderia haver para o robusta, já que o mercado veria que a maior exportadora brasileira, a Cooabriel, vai ter mais oferta nesta safra, esperando receber mais de 400 mil sacas sobre a passada.

Deve trabalhar com 1,8 milhão/sc este ano.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
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