Política

Covid-19: novas restrições no Rio são preventivas, afirma prefeito

04 mar 2021, 14:01 - atualizado em 04 mar 2021, 14:01
Eduardo Paes
Hoje, a prefeitura do Rio publicou nesta quinta-feira decreto com novas medidas de isolamento social para combater a pandemia (Imagem: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse hoje (4) que as novas medidas restritivas adotadas pela administração municipal são uma forma preventiva de combater a covid-19.

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Afirmou que não houve registro de aumento de casos, nem de óbitos, mas foi identificada uma tendência de alta nos atendimentos na rede de urgência e de emergência de pessoas com síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave, que antecedem a notificação de um caso de covid-19. 

Hoje, a prefeitura do Rio publicou nesta quinta-feira decreto com novas medidas de isolamento social para combater a pandemia. Entre elas, figura a proibição de permanência de pessoas em vias e áreas públicas das 23h às 5h.

Também foi determinado que bares, lanchonetes e restaurantes devem fechar, para atendimento presencial, a partir das 17h. Esses estabelecimentos só poderão funcionar das 6h às 17h, podendo atender a um número máximo de clientes correspondente a 40% de sua capacidade instalada.

Fatores

Paes afirmou que quatro fatores serviram de base para a adoção das medidas que entram em vigor hoje às 17 horas e vão valer até o fim da próxima quinta-feira (11).

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Além dos dados científicos sobre o aumento de atendimentos nas unidades de saúde de pessoas com sintomas da doença, foi considerado o agravamento do cenário que vem ocorrendo no país e, especialmente no entorno, com os estados de Minas Gerais e São Paulo.

Outro fator levado em consideração foi a nota técnica do Boletim do Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na terça-feira (2), alertando de que, pela primeira vez desde o início da pandemia, foi verificado em todo o país o agravamento simultâneo de diversos indicadores, como o crescimento de casos de covid-19 e óbitos, a manutenção de níveis altos de incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), a alta positividade de testes e a sobrecarga dos hospitais.

“Há uma situação nacional que isso possa chegar ao Rio de Janeiro. Ainda não chegou e espero que não chegue” explicou. O quarto fator é a falta de respeito por parte da população às regras sanitárias e medidas restritivas já adotadas para evitar aglomerações, inclusive, com pessoas sem usar máscaras de proteção.

“O que nós vemos, infelizmente, é uma irresponsabilidade”, afirmou Paes, isentando donos de bares e restaurantes, que segundo ele, têm colaborado.

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Carnaval

O prefeito contestou a avaliação de que o aumento de atendimentos com sintomas da doença tenha sido provocado especificamente por causa de aglomerações no carnaval, que foi cancelado.

Paes voltou a falar que boa parte da população seguiu as orientações de evitar concentrações e citou o fato deste ano não ter ocorrido a apresentação do Cordão da Bola Preta, que costuma reunir um número elevado de foliões. “Não tivemos o Bola Preta, nem [outros] blocos nas ruas. As pessoas colaboraram majoritariamente no carnaval. Algumas desrespeitaram, mas a maioria colaborou”.

Mapa

Embora o mapa da cidade mostre que Copacabana, na zona sul, seja a única das 33 regiões administrativas a permanecer em risco alto para a doença, na cor laranja, a prefeitura resolveu manter a capital nesta condição com todas as medidas restritivas que já estavam valendo.

O Boletim Epidemiológico costuma ser divulgado às sextas-feiras, mas foi antecipado pela necessidade do anúncio das novas medidas. “Os números positivos que temos em 2021, o que nós queremos é que eles continuem positivos. Daí, a razão de boa parte das restrições que anunciamos hoje”, concluiu o prefeito.

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