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CPRs acima de R$ 250 mil terão registro na B3, mas cresce volume abaixo desse piso

03 jan 2022, 12:07 - atualizado em 03 jan 2022, 12:29
Agricultura Agronegócio
Cai valor mínimo para registro de securitização de recebíveis no mercado de títulos

Como a securitização de recebíveis do agronegócio não é mais negócio só para os grandões, a partir de agora as Cédulas de Produto Rural (CPR) acima de R$ 250 mil, na modalidade física (entrega do produto), terão que ser registradas na B3 (B3SA3) diretamente ou via Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM).

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Mas, a nova Lei do Agro poderia não impor limites mínimos de valores para registros das negociações desse instrumento de crédito emitido por produtores e cooperativas visando a capitalização de suas produções.

A lei prevê acima de R$ 50 mil em 2023 e, no ano seguinte, sem piso algum.

Há um volume crescente de operações abaixo daquele novo teto (até agora, a exigência era só para CPR acima de R$ 1 milhão) que são registradas, o que demonstra maior conhecimento pelos agentes na busca por transparência do nível de endividamento do setor e por segurança nas operações.

A B3, em informe recente, contabilizou 24% de CPRs até R$ 250 mil, somando R$ 2,5 bilhões, considerado recorde histórico. O estoque total do produto está na casa dos R$ 86 bilhões.

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Na BBM, o estoque total de CPR registradas somou aproximadamente R$ 4 bilhões em 2021, com muitas abaixo do piso estabelecido a partir deste janeiro.

As duas casas preveem aumento substancial de registros a partir deste ano.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
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