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Credit Suisse corta ação da Gerdau e eleva da CSN

07 set 2017, 13:15 - atualizado em 05 nov 2017, 13:55

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O Credit Suisse revisou as suas estimativas para as ações do setor siderúrgico brasileiro ao considerar que o mercado já precificou as expectativas os aumentos do aço em 2017 e 2018, mostra um relatório enviado a clientes na noite de quarta-feira (6).

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Segundo os analistas Ivano Westin, Renan Criscio e Rafael Cunha, a liquidez global tem desempenhado seu papel na performance positiva de 2017 do Ibovespa, que também foi impactado positivamente pelas commodities sendo apoiadas pela inflação comercial global e pelo impulso ainda positivo na China.

O banco ressalta que o especialista para a China Vincent Chant reforça que a política econômica de curto prazo não deve mudar em breve, já que o país estará muito ocupado nas preparações de sucessão política a partir de agora até março de 2018.

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Além disso, as diretrizes econômicas de 2018 serão definidas na Conferência de Trabalho Econômico Central, em dezembro, quando o tom da política monetária e fiscal será anunciado.

Mesmo que a perspectiva global de curto prazo possa fornecer mais apoio a curto prazo para o setor, a opinião é de que as empresas brasileiras na bolsa já precificam aumentos significativos de preços e crescimento de volume no segundo semestre e no ano que vem.

“Vemos todas as ações com preços razoáveis e acreditamos que a melhor estratégia é ter uma alocação em linha com a média no setor, já que a equação de risco/retorno não oferece mais uma assimetria ascendente, como aconteceu na forte queda em maio de 2017”, pontua o banco.

Estimativas

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A recomendação para a Gerdau (GGBR4) foi cortada de compra (outperform) para neutra, enquanto o preço-alvo foi mantido em R$ 14. “Acreditamos que o protecionismo nos EUA é iminente, mas não incluímos qualquer vantagem no nosso cenário-base e deixamos isso como uma opcionalidade”, avaliam os analistas.

A Usiminas (USIM5) teve a sua recomendação mantida em neutra, mas o preço-alvo foi revisado de R$ 5 para R$ 9. O Credit Suisse entende que a revisão considera a decisão de pagar múltiplos mais elevados pelo ciclo de recuperação da empresa, maiores preços do aço laminado a quente na China e pela recuperação mais rápida de volumes no Brasil.

Por fim, a recomendação para CSN (CSNA3) subiu de venda para neutra e o preço-alvo de R$ 9 par R$ 10,50.  “Na nossa opinião, as chances são elevadas para a empresa rolar a sua dívida novamente, o que poderia resultar em uma reavaliação adicional das ações”, explicam os analistas. Eles lembram, contudo, que a companhia não traz os resultados auditados trimestrais desde o quarto trimestre de 2016.

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Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
gustavo.kahil@moneytimes.com.br
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.