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Credit Suisse: elevada probabilidade de calote da CSN preocupa investidores

14 abr 2020, 15:17 - atualizado em 14 abr 2020, 15:17
Risco de virar fumaça: investidores incomodados com as chances da CSN não pagar credores (Imagem: Facebook/CSN)

O Credit Suisse destacou a preocupação dos investidores “buy-side” (aqueles que adquirem fatias da empresa) sobre um eventual default CSN (CNSA3) nos próximos anos. Assinado por Pablo Cossaro e Pooja Shakya, o relatório do banco atribui 33% de chances de que a CSN deixará de honrar seus compromissos.

Em relatório obtido por Money Times, o tema foi levantado pela dupla, ao abordar a diferença de spread entre os retornos projetados pelos analistas “sell-side” (como corretoras e bancos) no curto prazo, e os estimados pelo “buy-side” para o longo prazo.

Segundo o Credit Suisse, o spread vem crescendo, porque os investidores buy side baixaram suas expectativas de retorno para o menor nível em, pelo menos, 20 anos.

“A cautela dos investidores pode estar diretamente relacionada com seu elevado nível de alavancagem, e, portanto, ao seu elevado risco de default (PoD, ou probability of default, no original) no Holt”, afirma o banco suíço.

“Contínuos esforços para abater as dívidas seriam prontamente saudados pelos investidores”, acrescenta. A análise do Credit Suisse baseia-se numa plataforma própria de informações sobre companhias abertas chamada Holt.

Seu método de precificação de ações contém uma métrica desenvolvida e patenteada  pelo Credito Suisse – o CFROI, ou retorno do fluxo de caixa sobre investimento).

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
marcio.juliboni@moneytimes.com.br
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.