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Creditas busca IPO nos EUA, que pode ser o maior de uma empresa brasileira em 2022

20 jan 2022, 15:38 - atualizado em 20 jan 2022, 15:38
A companhia estima um valuation de estreia ente US$ 7-10 bilhões, possivelmente a maior de 2022 (Imagem: Facebook/Creditas)

A Creditas é mais uma empresa de tecnologia brasileira cotada para uma potencial listagem nos Estados Unidos, segundo informações apuradas pelo Pipeline, do Valor Econômico.

Fontes ouvidas pelo Pipeline afirmaram que a fintech de crédito está se preparando para abrir capital no exterior e estima um valuation de estreia ente US$ 7-10 bilhões, possivelmente a maior de uma empresa brasileira em 2022, já que a expectativa é de que o ritmo de ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) desacelere por conta da piora do cenário macroeconômico.

Com o valuation de estreia estimado de até US$ 10 bilhões, o mercado tem nomeado a Creditas como o “Nubank (NU) de 2022″, que realizou seu IPO na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse) no fim do ano passado.

A potencial listagem da Creditas no mercado de ações está dentro da previsão da Nyse de receber outras listagens de empresas da América Latina na primeira metade deste ano, incentivadas pela entrada do Nubank no mercado de ações.

Em dezembro, o Pipeline informou a intenção do Bradesco (BBDC4) de listar seu banco digital Next na bolsa americana.

A Creditas é atualmente a maior fintech com garantia de crédito do país. Com um portfólio formado por aproximadamente 270 mil clientes e carteira de crédito de R$ 2,9 bilhões, a Creditas encerrou os nove primeiros meses de 2021 com dobro de receita (R$ 551,4 milhões) e prejuízo líquido de R$ 215,8 milhões.

Segundo o Pipeline, a potencial listagem da Creditas pode ocorrer no fim do segundo trimestre, embora o cenário mais provável seja no segundo semestre.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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