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CSN Mineração (CMIN3) pagará bons dividendos em 2023? Ação é uma das apostas da XP

19 dez 2022, 12:55 - atualizado em 19 dez 2022, 12:56
CSN Mineração CSNA3
As ações da CSN Mineração acumulam queda de 38% até o momento (Imagem: Facebook/CSN)

A CSN Mineração (CMIN3) enfrentou um ano difícil em 2022, com as ações reportando queda de aproximadamente 38% até o momento. Para a XP Investimentos, o fraco desempenho operacional e o cenário macro volátil foram os pontos que interferiram no desempenho do papel.

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No entanto, a XP ainda tem um olhar positivo para a empresa, pois espera um ambiente positivo para o segmento de commodities, “principalmente devido ao relaxamento das restrições da Covid-19 na China e um melhor desempenho do setor imobiliário em relação a 2022″.

Quanto ao valuation, a corretora diz que CMIN3 continua barata em 3,6 vezes o seu EV/Ebitda (valor da empresa sobre resultado operacional) para 2023. Com isso, a recomendação de “compra” foi reiterada.

Apesar da avaliação, no momento atual, a XP diz preferir Vale (VALE3) para a aposta na reabertura da China através do minério de ferro.

“Acreditamos que os investidores permanecerão afastados de CSN Mineração devido ao desembolso de capital, preocupações com riscos de execução e ceticismo sobre a futura alocação de capital”, avalia.

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CSN pagará dividendos elevados

A política de dividendos da CSN permanece inalterada, com pagamentos de proventos ainda elevados esperados para 2023, destaca a XP. Em evento anual com investidores, a CSN mencionou um rendimento de 18% para sua unidade de negócios de mineração.

A CSN Mineração espera que os mercados globais de minério de ferro fiquem equilibrados no ano que vem, com preços em torno de US$ 100-110 a tonelada.

“A empresa espera que o crescimento da demanda seja de alta de 26 milhões de toneladas ano a ano. Desse total, 12 milhões de toneladas devem vir da China”, destaca a XP.

Do lado da oferta, o crescimento esperado pela empresa é de um avanço de 29 milhões de toneladas, vindo principalmente do Brasil, devido aos menores efeitos das chuvas, e da Índia, por conta das tarifas de exportação mais baixas.

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Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
janaina.silva@moneytimes.com.br
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.