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CSN: por que o BTG Pactual está com um pé atrás com a empresa

06 abr 2020, 19:02 - atualizado em 06 abr 2020, 19:02
Bobinas de aço da CSN
Mercado pressionado: CSN pode interromper produção de aço, segundo BTG (Imagem: Divulgação/CSN)

O BTG Pactual (BPAC11) reforçou sua recomendação neutra para as ações da CSN (CSNA3), com preço-alvo de R$ 16.

O relatório, assinado por Leonardo Correa e Caio Greiner, foi divulgado após o banco realizar uma teleconferência com executivos da siderúrgica.

De um lado, o BTG Pactual gostou das boas perspectivas (pelo menos, por ora) da companhia no mercado de minério de ferro. O guidance permanece em 33 milhões de toneladas para este ano. Para o banco, contudo, o volume pode ser menor, devido ao impacto econômico do coronavírus.

O que mais preocupa os analistas é a produção de aço da CSN. Isto porque, os produtos siderúrgicos podem contribuir menos do que o esperado pela sua direção.

Interrupção

O banco não descarta, inclusive, que a CSN antecipe a manutenção do alto-forno 2, prevista para os próximos anos. Com isso, reduziria sua produção, até a pandemia passar.

“Em nossa opinião, esta seria uma boa oportunidade para a CSN antecipar os trabalhos de manutenção e desativar o alto-forno 2 nas próximas semanas ou meses. Na atual conjuntura econômica, o alto-forno 3 [com capacidade para 3,5 milhões de toneladas por ano] seria mais do que suficiente para atender a demanda”, afirmam os analistas.

Se, como espera o BTG, a produção de aço for reduzida, a queda do nível de endividamento da CSN será menor, o que leva o banco a ser mais cauteloso com o futuro da siderúrgica.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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