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Curto-circuito? 41% do setor elétrico deve em CDI: veja as empresas mais afetadas

28 abr 2021, 19:31 - atualizado em 28 abr 2021, 19:31
O nome mais impactado pelo aumento das taxas de curto prazo em termos de lucro por ação é a Neoenergia (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Um detalhe nada pequeno tende a dificultar os lucros – e, claro, os dividendos – das empresas do setor elétrico no Brasil: a alta nas taxas de juros.

Segundo o Bank of America, cerca de 41% das dívidas das empresas do segmento listadas em Bolsa e acompanhadas pelo time de análise possuem o CDI como indexador.

Os analistas Arthur Pereira, Murilo Freiberger e Gustavo Faria calculam que o nome mais impactado pelo aumento das taxas de curto prazo em termos de lucro por ação é a Neoenergia (NEOE3).

Para cada aumento de 50 pontos-base no juro em 2022, isso implica em uma queda de 4,5% no lucro por ação.

No mesmo relatório, o Bank of America revelou uma mudança nas estimativas para as ações da Energisa (ENGI11), cujo preço-alvo caiu de R$ 64 para R$ 58. A recomendação de compra foi mantida.

Veja abaixo o impacto em cada uma das empresas:

(Fonte: Empresas e Bank of America)

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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