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Cury (CURY3) tem ROE recorde no 3T25 e ações sobem nesta quarta-feira; é hora de comprar?

12 nov 2025, 11:37 - atualizado em 12 nov 2025, 11:37
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(Imagem: Reprodução)

As ações da Cury (CURY3) avançam mais de 1% nesta quarta-feira (12), entre as maiores altas do Ibovespa (IBOV), após a construtora e incorporadora divulgar resultados sólidos no terceiro trimestre de 2025 (3T25).

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O lucro líquido da companhia somou R$ 255,3 milhões, alta de 49,6% em relação a um ano antes, com forte geração de caixa e margens em expansão. Segundo o BTG Pactual, o trimestre foi “forte em todos os aspectos”, com resultados acima das expectativas.

O banco destacou o Retorno sobre Património Líquido (ROE) anualizado de 74% o mais alto da série , e o desempenho operacional consistente, impulsionado pelo segmento de habitação popular e pela execução eficiente do modelo de negócios “asset light”.

O modelo mencionado pelo BTG é caracterizado por baixo uso de capital próprio em terrenos e obras, prática comum entre incorporadoras focadas em habitação popular.

A estratégia, segundo o banco, permite giro rápido do capital, margens elevadas e geração contínua de caixa, o que se reflete em 26 trimestres consecutivos de resultado positivo — um feito que, segundo o BTG, “atesta o sucesso do modelo operacional” da construtora.

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A receita líquida atingiu R$ 1,42 bilhão (+34% ano a ano), o lucro bruto foi de R$ 570 milhões (+38%) e o Ebitda ajustado totalizou R$ 329 milhões (+56%), com margem de 23,3%.

O BTG ressaltou ainda a forte geração de caixa de R$ 222 milhões, equivalente a um yield anualizado de 10%, e a posição de caixa líquido de R$ 450 milhões ao fim do trimestre.

“O terceiro trimestre de 2025 marca o 26º trimestre consecutivo de geração positiva de caixa, atestando o sucesso do modelo operacional da Cury”, diz o relatório divulgado pelo BTG nesta quarta.

O banco reitera a recomendação de compra para as ações, com preço-alvo de R$ 44,00 — o que implica potencial de alta de cerca de 20% em relação à cotação atual.

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A Genial Investimentos também elogiou o desempenho, descrevendo a Cury como “irrefreável”. Para a corretora, o resultado superou as expectativas do mercado, com evolução de margens, forte geração de caixa de R$ 233 milhões e um ROE acima do consenso.

“A companhia segue mostrando consistência operacional, com empreendimentos vendendo rapidamente e um landbank robusto de R$ 23,3 bilhões, suficiente para sustentar os lançamentos dos próximos três anos”, afirmou a Genial, que mantém recomendação de compra.

Os analistas da casa afirmam que os lançamentos somaram R$ 2 bilhões no trimestre, elevando o acumulado do ano para R$ 7 bilhões — ritmo considerado compatível com a projeção de R$ 8,6 bilhões em 2025.

No acumulado de 2025, a Cury acumula valorização superior a 70% na Bolsa, refletindo o otimismo do mercado com os resultados e com o desempenho do setor de baixa renda, beneficiado pelo avanço do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV).

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Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.

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