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CVC cai 14% após balanço e lidera ponta negativa do Ibovespa

08 nov 2019, 18:17 - atualizado em 08 nov 2019, 18:18
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A companhia informou que, no terceiro trimestre, seu lucro líquido ajustado no Brasil foi de R$ 97,5 milhões (Imagem: Roberto Tamer)

Por Investing.com

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As ações da CVC Brasil (CVCB3) fecharam em forte queda, liderando as perdas do Ibovespa em dia que já é negativo para os mercados.

A companhia informou que no terceiro trimestre seu lucro líquido ajustado no Brasil foi de R$ 97,5 milhões, um aumento de 2,3% em relação ao 3T18 (Pro Forma: +0,3%). Incluindo as operações da Argentina, o crescimento Pro Forma foi de 24,4%. No acumulado do ano, o crescimento Pro Forma da CVC Corp foi de 18,1%.

Dentro desse cenário, os papéis caíram 14,70% a R$ 44,20.

Já a receita líquida das operações no Brasil foi de R$ 414,8 milhões no período, 1,0% superior contra um ano atrás (Pro Forma: -3,6%). Incluindo as operações da Argentina, o crescimento foi de de 7,8% no trimestre (Pro Forma: -3,6%). Nos nove primeiros meses do ano, o crescimento Pro Forma da CVC  Corp foi de 3,7%

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O Ebtida foi de R$ 161,2 milhões no trimestre, queda de 15,8% na comparação com os R$ 198,2 milhões do mesmo período de 2018. Assim, a margem Ebitda foi de 44,4% para 42,6%, considerado os dados normalizados do Brasil.

Para o BTG Pactual, os resultados do terceiro trimestre (conforme o esperado) mostraram um cenário desafiador para o CVC, que deve levar mais tempo do que o esperado para se recuperar e impedir uma nova classificação de curto prazo na ação.

No entanto, os analistas ainda enxergam alguns dos ventos contrários muito mais temporários do que estruturais (como a Avianca e as perspectivas econômicas menos benignas), sustentando o viés positivo de no longo prazo no caso, considerando também o desempenho inferior da empresa (com CVC perdendo 15% no acumulado do ano).

Já para a Mirae Asset, no geral, o resultado ficou abaixo da expectativa e foi impactado pelo desempenho do negócio no Brasil e beneficiado pelo desempenho na Argentina, que ficou acima da expectativa.

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A corretora destaca que o CFO renunciou ao cargo, o que também é negativo. Com isso, os analistas esperam, ainda no curto prazo, um fraco desempenho e margens apertadas, mas mantendo a recomendação de compra somente com visão de longo prazo, esperando que com a recuperação da economia, juros e inflação baixos, a empresa seja beneficiada.

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investing@moneytimes.com.br