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Dá para ficar otimista com a ação da Westwing? Analistas acham que sim

31 mar 2021, 17:10 - atualizado em 31 mar 2021, 17:10
Westwing
O volume bruto de mercados (GMV, na sigla em inglês) quase dobrou no quarto trimestre de 2020 ante o mesmo período de 2019, totalizando R$ 106,7 milhões (Imagem: Westwing/Divulgação)

A Westwing (WEST3) divulgou seu primeiro release de resultados após a realização da oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) em fevereiro – e não decepcionou.

Analistas ficaram satisfeitos com os números reportados pela companhia no quarto trimestre do ano passado, principalmente com o volume bruto de mercadorias (GMV, na sigla em inglês), que quase dobrou na comparação ano a ano e atingiu R$ 106,7 milhões.

A receita líquida disparou 105% no trimestre, somando R$ 77,4 milhões, enquanto o número de compradores ativos totalizou 294 mil, expansão de 85,6% no comparativo anual.

A Westwing teve prejuízo de R$ 5,3 milhões e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado negativo de R$ 3,1 milhões, número que podem ser explicados pelo aumento de investimentos em marketing, tecnologia e logística no período. No acumulado do ano, a companhia apresentou ganhos de R$ 11,7 milhões e Ebitda positivo de R$ 7,4 milhões.

Por que ficar otimista com Westwing?

O BTG Pactual (BPAC11) tem confiança de que a ação da Westwing, atualmente negociada a R$ 9,19 (cotação de terça-feira), pode mais do que dobrar de valor. O banco indicou a compra do papel, com preço-alvo de R$ 22.

O BTG está positivo com a empresa, e por alguns motivos: (i) a Westwing atua com o modelo de venda direta e grande sortimento (são mais de 1 milhão de SKUs [Stock Keeping Unit, ou Unidade de Manutenção de Estoque traduzido para o português] e 3 mil fornecedores); (ii) sua plataforma é baseada na experiência de compra por navegação em redes sociais; (iii) o ticket médio é acessível e a recorrência é alta, garantindo grande tráfego orgânico;  e (iv) a companhia conta com oportunidades em novas categorias e possibilidade de expansão do ecossistema, principalmente com o Westwing Now.

Para a XP Investimentos, existe uma tendência muito positiva para os resultados de curto prazo da Westwing. A corretora acredita que o GMV continuará crescendo de maneira expressiva e as iniciativas logísticas contribuirão para a redução do prazo e do custo de entrega dos produtos, trazendo melhorias à experiência do consumidor.

A Westwing também deve presenciar um aumento da penetração de categorias lifestyle, bem como de marca própria, resultando em maior rentabilidade.

A XP manteve a recomendação de compra para a companhia, com preço-alvo ao fim de 2021 de R$ 17.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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